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INSS: Funrio deve reaplicar provas no Ceará e em Goiás

Denúncias de candidatos apontam problemas em Juazeiro do Norte e Anápolis. Segundo relatos, não havia provas suficientes para todos os participantes e alguns deles não puderam realizar o exame

George Corrêa
Publicado em 17/10/2013, às 10h18

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A Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), instituição que organiza o mais recente concurso para 300 vagas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aguarda posicionamento do órgão sobre os problemas constatados na aplicação da prova em dois municípios, no último domingo (13).

De acordo com denúncias, feitas por candidatos, foram encontrados problemas em alguns locais de aplicação das cidades de Juazeiro do Norte/CE e Anápolis/GO. Os relatos apontam que não havia provas suficientes para todos os participantes e alguns deles não puderam realizar o exame.


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Ao JC&E, a Funrio afirmou que apresentou ao INSS as possíveis providências a serem tomadas e que elas estão sob análise da procuradoria do órgão. Porém ainda não serão divulgadas até que uma decisão seja tomada. A mais provável é que sejam reaplicadas as provas nos municípios envolvidos.

O caso de Juazeiro do Norte foi encaminhado ainda na segunda-feira (14), enquanto o de Anápolis seguiu na terça (15). Para ambos, ainda não há prazo para que as análises sejam concluídas, mas a expectativa da Funrio é a de que aconteça nos próximos dias.

Problemas

Segundo a Polícia Federal, o problema atingiu cerca de 50 candidatos a fisioterapeuta de Juazeiro do Norte. Logo depois de entrar na sala, os concursandos foram surpreendidos com a informação de que não havia provas para todo mundo. O fiscal chegou a mostrar o envelope lacrado, mas ao abrir foi constatado o erro.

Além disso, a distribuição dos exames aconteceu com quase uma hora e meia de atraso, segundo os candidatos. O coordenador de provas foi chamado ao local, conseguiu mais provas, mas também foram insuficientes. Chegou a tirar xerox das avaliações, mas foi avisado pela Funrio de que o exame não aconteceria.

Já em Anápolis, aproximadamente 30 inscritos na área de informática, que realizavam prova na escola Polivalente Frei João Batista, acionaram a Polícia Militar depois de constatarem que as provas que estavam dentro do envelope eram, na verdade, para o cargo de telecomunicações.

A prova correta teria chegado mais tarde, via e-mail, para ser impressa no local. Mas a solução não foi aceita pelos concursandos, que passaram a duvidar da isonomia no processo. Além disso, alguns participantes também relataram que receberam o endereço de aplicação errado.

O processo seletivo contou com 164.209 mil candidatos inscritos e exames aplicados em 98 diferentes municípios brasileiros.

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