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Quanto vale um cliente?

Artigo do professor Edison Andrades

Redação
Publicado em 20/09/2012, às 11h03

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Num mercado extremamente competitivo, onde diversas empresas trabalham exatamente com o mesmo produto ou serviço e lutam para conquistar exatamente o mesmo cliente, é difícil acreditar que ainda existam organizações capazes de permitir que seus colaboradores atendam os clientes de forma tão ineficaz e, por vezes, até hostil. Há alguns anos, pensava que essa deficiência era fruto apenas da falta de treinamento. Hoje, percebo que também faltam verdadeiros “seres humanos” nas áreas de atendimento. Gente que gosta de gente!

Nosso cliente está em toda parte! Num hospital, ele é o paciente; num avião, ele é o passageiro; num transporte público, ganha o nome de usuário; numa escola, é chamado estudante, numa igreja, recebe o nome de fiel; na frente da “telinha”, é o expectador e, quando escuta o rádio, passa a ser o ouvinte. Se resolve ir ao estádio prestigiar seu time, é rotulado de torcedor; frente ao seu ídolo, é chamado de fã; para o governo, trata-se do cidadão; ao ser atendido por um órgão municipal, passa a se chamar munícipe e quando, infelizmente, é vítima das catástrofes naturais ou urbanas, é chamado de desabrigado. Até quando cumpre uma pena por um delito cometido, não deixa de ser cliente, nesse caso, leva o nome de presidiário.

Para uma revista, o cliente é o leitor e, se resolver navegar na tão ampla web, torna-se internauta; até no bichinho de estimação podemos ver um cliente, com o nome de pet. Quando anda, a pé, pela cidade, o cliente leva o título de pedestre, mas, se suas condições permitem dirigir um veículo, ele, automaticamente, passa a ser chamado de motorista. Basta sair em viagem e pronto! Já se torna turista e, ao se hospedar, torna-se hóspede. Se resolver dar um mergulho no mar, recebe o nome de banhista. Ah! Para seu colega de trabalho, você é um cliente interno. Como vimos, amigos, o cliente está por toda parte. O fato é que, indubitavelmente, é dele que vem o sustento de todos nós! Esse computador, por exemplo, que uso agora para escrever para você, devo a alguns clientes que, um dia, escolheram meus serviços e produtos.

O que ainda falta para que alguns profissionais entendam tal importância? Talvez, perceber que atender é ajudar e que o ganho é consequência.  As empresas de vanguarda já perceberam, por isso criam programas e mais programas de sustentabilidade social e ambiental. Sabem que o retorno vem a passos largos em sua direção. Não só através do marketing positivo, que, naturalmente, ocorrerá ao irem mais além, mas por conquistarem o coração de seus clientes e não apenas algumas cédulas de sua carteira. Descobriram que os clientes optam por quem faz além do esperado. Percebo que isso tudo ainda não está claro para todos que prestam serviços. Que pena!

Sabe quanto vale um cliente? Simples: vale tanto quanto qualquer um de nós, afinal, também somos clientes todos os dias.

Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.

Prof. Edison Andrades é palestrante e sócio da Reciclare Consultoria & Treinamento.

Site: www.reciclareconsultoria.com.br ; e-mail: edison@reciclareconsultoria.com.br

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