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Um vilão chamado Tecnologia

Nesta semana, o professor Edison comenta a diferença entre Tecnologia e Informática.

Redação
Publicado em 24/09/2010, às 15h23

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Todos nós sabemos, entendemos e concordamos que a tecnologia é praticamente o ar que respiramos quando o assunto é empregabilidade. Mas até que ponto todo esse avanço da vida moderna pode se tornar um inimigo letal para o sucesso profissional?


Primeiramente, precisamos separar tecnologia de informática. Alguns confundem esses dois conceitos. O termo “Tecnologia” está ligado a estudo, é o corpo de conhecimento técnico e científico, além de ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Informática é o processo de tratamento da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores. Portanto entendemos que, embora se complementem, esses conceitos são distintos, referem-se a coisas diferentes.


A informática está a serviço da tecnologia, por isso, mesmo que uma pessoa não mexa tão bem assim com informática, não significa que ela está totalmente desconectada do mundo tecnológico. Mas não dominar as ferramentas de informática poderá retardar vertiginosamente o processo de conhecimento desse indivíduo e isso é ameaçador ao desenvolvimento profissional.


Usando uma linguagem menos tecnológica, quero dizer que saber mexer em computador, pelo menos nos recursos básicos, irá ajudá-lo a manter sua empregabilidade, pois ficará muito complicado você participar de soluções e projetos de uma empresa sem algum domínio e acesso a essa ferramenta.


Um profissional que não possui familiaridade com as ferramentas facilitadoras do processo pode ser comparado a uma pessoa que, por hipótese, trabalhasse numa biblioteca realizando catalogação (organização dos livros por títulos e autores), mas não soubesse ler nem, tampouco, escrever.


Esse analfabetismo digital toma imensas proporções quando comparado à versatilidade da nova geração (a que chamamos Geração “y”). Tal geração pode até possuir deficiências no que tange ao conhecimento, em compensação é ágil e hábil em informática, tornando a classe que ainda não domina tais ferramentas obsoleta.


Não ter contato com as ferramentas deste século é ficar analfabeto e alheio às mudanças e chances de ascensão que poderiam beneficiá-lo.


Alguns profissionais distanciam-se da tecnologia, simplesmente por não se adaptarem às ferramentas tecnológicas (informática). E isso é um grande erro, pois um bom profissional técnico, que domina sua tarefa e conhece fundamentalmente o que faz está, de certa forma, inserido em tecnologia, mesmo que não saiba ligar um computador.


Não consigo afirmar que esse profissional terá uma vida longa no mercado de trabalho, já que as organizações, até por questões de sobrevivência, precisam de habilidades múltiplas por parte dos colaboradores. E não manusear um instrumento, por vezes, indispensável à sua carreira e à vida de uma organização poderá tornar-se um bicho de sete cabeças, ou melhor, um bicho de setecentos gigabytes.


Ah! E nunca se esqueça de incluir Deus em todos os seus planos.

Nosso espaço:

Desejo agradecer a nossa leitora e grande parceira Cristiane Navarro Vaz - Repórter do Jornal dos Concursos & Empregos – SP, pela inspiração ao tema. Obrigado Cris, por toda atenção que tem conosco e nossos textos.

Professor Edison Andrades é escritor e palestrante.

Visite-nos e fale conosco em www.edisonandrades.com.br.



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