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Inovar ou morrer. Você decide!

Artigo do professor Edison Andrades.

Douglas Terenciano
Publicado em 02/05/2013, às 09h43

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Muitos se preocupam em obter resultados, mas esquecem que resultados são frutos e não sementes. Para que o resultado positivo ocorra, é necessário algum tipo de ação, ou seja, a prática de uma ideia propulsora que alavanque tal resultado.

Quando falamos na “inovação”, que é, sem dúvida, uma das poucas saídas em um mundo competitivo e extremamente agressivo, não estamos propondo a “reinvenção da roda”, mas sim uma reflexão sobre o sentido etimológico da referida palavra advinda do latim “INNOVARE”, que significa “renovar”, “mudar”, ou seja, “tornar novo”. Em alguns casos, é preciso fazê-lo até com o que já existe.

Não se esqueça de que o grande Steve Jobs, fundador da Apple, não inventou o iPod, mas simplesmente melhorou o walkman da Sony. Isso é inovação! As empresas precisam de pessoas inovadoras, e não de inventores. Grandes inventores não tinham emprego fixo, e nem poderiam, dado seu perfil de trabalho, demasiadamente caótico para os padrões organizacionais.

Os processos organizacionais já existem e raramente serão mudados, desde os tempos de Max Weber, autor que introduziu a Teoria Burocrática nas organizações há quase um século, portanto, ao ingressar numa organização, não tente desmontar os processos, apenas os inove.

Ideias inovadoras, em algumas empresas, assustam e, muitas vezes, ameaçam a concepção inicial de seu fundador, portanto seja estratégico ao implantá-las. Aí vão três dicas:

1) Formate a ideia: uma ideia precisa ter “jeitão” de projeto, portanto escreva o que pretende com tal inovação; calcule os custos da implantação; enobreça e enumere os ganhos reais que ela pode trazer, ainda que tais ganhos sejam hipotéticos.

2) Transforme a ideia em uma apresentação: prepare um resumo, em poucos slides, e treine sua apresentação tomando, no máximo, quinze minutos.

3) Trate coisas importantes de forma importante: nunca tente contar sua ideia no corredor, no trajeto até o elevador ou num papo informal durante o coffee break. Marque data e horário para ser ouvido, valorizando o que tem para apresentar. Acredite naquilo que está vendendo e não desista no primeiro “não”.

O mercado consumidor não está carente de novas coisas, mas tem carência de ser atendido plenamente pelas coisas que já existem. Tudo pode ser melhorado, sobretudo aquilo que é mais básico. No segmento de serviços, existe muito a ser aperfeiçoado, pois ainda somos muito mal atendidos.

Recentemente, li uma reportagem sobre o taxista de São Paulo, João Batista dos Santos, que criou o passageiro VIP, aquele que se cadastra num site e pode ganhar uma muda de Pau-Brasil ao acumular pontos, creditados a cada vez que consome ou indica os serviços do taxista. Além disso, o táxi dispara uma salva de palmas (em cd player) sempre que recebe o diferenciado passageiro, surpreendente. Como Steve Jobs ou João Batista, todos somos capazes de inovar. Você decide!

Prof. Edison Andrades é palestrante e sócio da Reciclare Treinamentos. www.facebook.com/professor.edison.andrades

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