O salário mínimo de 2025 foi reajustado para R$ 1.518, com aumento de 7,5%. Entenda os impactos do novo valor, por que o pagamento só ocorre em fevereiro e o que muda para os trabalhadores
O salário mínimo de 2025, fixado em R$ 1.518 já está em vigor desde janeiro, mas só foi pago aos trabalhadores a partir deste mês de fevereiro. O reajuste de 7,5% em relação ao valor anterior de R$ 1.412, superando a inflação do período.
Apesar do avanço, o valor ficou abaixo do esperado devido a mudanças na fórmula de cálculo, que agora inclui um teto de 2,5% para o crescimento das despesas públicas.
Pela regra antiga, que considerava a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a variação do PIB (Produto Interno Bruto), o salário mínimo chegaria a R$ 1.525.
A mudança na fórmula foi adotada para evitar impactos abruptos nas contas públicas, mas ainda assim garante um aumento real no poder de compra dos trabalhadores.
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Embora o reajuste tenha entrado em vigor em janeiro, o pagamento do novo valor só ocorre em fevereiro. Isso acontece porque os trabalhadores recebem o salário referente ao mês anterior. Portanto, o valor atualizado de R$ 1.518 aparecerá nos contracheques deste mês.
O salário mínimo é a base para o cálculo de diversos benefícios previdenciários, assistenciais e trabalhistas, como aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada). Com o reajuste, milhões de brasileiros que dependem desses programas terão um pequeno aumento em sua renda.
No entanto, especialistas alertam que o valor ainda está abaixo do necessário para cobrir as despesas básicas de uma família, especialmente em um cenário de alta nos preços de alimentos e serviços essenciais. Além disso, o impacto do reajuste no orçamento do governo é significativo, já que ele afeta diretamente os gastos com políticas sociais e previdenciárias.
Para os trabalhadores formais e informais que recebem o salário mínimo, o reajuste representa um pequeno aumento na renda. Além disso, os benefícios vinculados ao mínimo também serão atualizados, o que deve beneficiar milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Apesar do avanço, o valor de R$ 1.518 ainda é considerado insuficiente por muitos especialistas. Em um contexto de inflação persistente e aumento no custo de vida, o poder de compra dos trabalhadores continua pressionado.
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