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Desemprego no Brasil cai no primeiro trimestre de 2024, menor índice em uma década

Queda no desemprego foi observada em 21 estados e no Distrito Federal, com destaque para Acre, Amazonas, Pará e outros estados do Norte e Nordeste

Queda no desemprego foi observada em 21 estados e no Distrito Federal
Queda no desemprego foi observada em 21 estados e no Distrito Federal - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 17/05/2024, às 13h59

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (17) que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Esse índice representa uma redução de 0,9 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando a taxa estava em 8,8%. Este é o menor índice registrado para o primeiro trimestre em uma década, superando o recorde anterior de 7,2% observado em 2014.

A queda no desemprego foi observada em 21 estados e no Distrito Federal. Entre as unidades federativas com os menores índices de desocupação destacam-se Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal.

Por outro lado, quatro estados registraram aumento na taxa de desocupação: Rondônia (de 3,2% para 3,7%), Roraima (de 6,8% para 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% para 5,8%) e Mato Grosso do Sul (de 4,8% para 5%). Em Santa Catarina, a taxa permaneceu estável em 3,8%.

A coordenadora de pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, ressaltou a continuidade da tendência de queda anual no desemprego, observada nos últimos trimestres.

No primeiro trimestre de 2024, o número de pessoas que estavam em busca de emprego há dois anos ou mais caiu 14,5%, passando de 2,2 milhões para 1,9 milhão em comparação ao mesmo período de 2023.

Além disso, a pesquisa apontou um aumento no rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores, que subiu para R$ 3.123 no trimestre encerrado em março, em comparação com R$ 3.004 no mesmo trimestre do ano anterior.

Apesar da melhora geral, a taxa de desemprego continua mais alta entre mulheres, pessoas pretas e pardas e aqueles com ensino médio incompleto, todos acima da média nacional de 7,9%. Especificamente, a taxa de desocupação foi de 6,5% para homens e 9,8% para mulheres. Entre os brancos, a taxa foi de 6,2%, enquanto para pretos e pardos foi de 9,7% e 9,1%, respectivamente.

No que diz respeito ao nível de instrução, a taxa de desocupação foi de 13,9% para aqueles com ensino médio incompleto, 8,9% para quem tem ensino superior incompleto, e 4,1% para aqueles com ensino superior completo.

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