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Votação histórica: funcionários de loja da Apple optam por greve

Trabalhadores reclamam de escalas de trabalho e salários que não acompanham o custo de vida. Eventos refletem tendência crescente de agitação trabalhista em grandes empresas nos EUA

Eventos refletem tendência crescente de agitação trabalhista em grandes empresas nos EUA
Eventos refletem tendência crescente de agitação trabalhista em grandes empresas nos EUA - Laurenz Heymannun
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 13/05/2024, às 08h09

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Funcionários da loja da Apple em Towson, Maryland, marcaram um novo capítulo na história dos direitos trabalhistas ao votarem a favor de uma greve no sábado (11).

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O sindicato representante, a IAM CORE, destacou as frustrações dos trabalhadores com questões pendentes no local de trabalho, incluindo escalas de trabalho imprevisíveis e salários que não acompanham o custo de vida da região.

Os trabalhadores da loja localizada em Towson, um subúrbio próximo a Baltimore, estão envolvidos em negociações contratuais com a Apple desde o ano passado, abordando uma variedade de questões. Entre elas estão as escalas de trabalho consideradas 'imprevisíveis' e os salários que não acompanham o custo de vida da área.

Em resposta, a Apple afirmou seu compromisso em dialogar com o sindicato de maneira respeitosa e de boa-fé, reforçando seu compromisso com uma experiência excepcional para os funcionários e clientes. No entanto, a data para o início da greve ainda não foi divulgada pelo sindicato.

Enquanto isso, na loja da Apple no Mall at Short Hills, em Nova Jersey, os funcionários votaram contra a sindicalização no mesmo fim de semana. O sindicato CWA acusou a Apple de práticas ilegais anti-sindicais, atribuindo a derrota à influência da empresa sobre os resultados da votação.

Esses eventos refletem uma tendência mais ampla de agitação trabalhista em grandes empresas nos Estados Unidos, como Starbucks e Amazon. Com a Apple enfrentando escrutínio regulatório, vendas desaceleradas na China e desafios internos, a mobilização dos trabalhadores destaca questões prementes de condições de trabalho e desigualdades.

Kate Bronfenbrenner, da Escola de Relações Industriais e Trabalhistas de Cornell, observa que essa atividade laboral crescente reflete tanto a frustração dos trabalhadores quanto a inspiração para ações coletivas em todo o país.

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