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Critérios do Bolsa Família exclui milhares de devedores do crédito consignado do Auxílio Brasil

Exclusão do Bolsa Família em março fez com que 104 mil beneficiários que contrataram empréstimos consignado do Auxílio Brasil tivesse crédito cancelado

Um celular aberto com o programa do Auxílio Brasil ao lado de notas de dinheiro
Um celular aberto com o programa do Auxílio Brasil ao lado de notas de dinheiro - JC Concursos Divulgação - Consignado do Auxílio Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 10/04/2023, às 20h05

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Os novos critérios do Bolsa Família excluiu 1,4 milhão de beneficiários no mês de março. Entre os excluídos estão 104 mil pessoas que contrataram o empréstimo consignado do Auxílio Brasil no período das eleições. 

Com a exclusão, as parcelas que eram descontadas diretamente no benefício pelo governo federal passa a ser emitida em um boleto extra no fim do mês, o que faz com que crie insegurança em relação ao pagamento do empréstimo. 

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Por que foram excluídos?

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, as pessoas são excluídas porque declaram renda inconsistentemente ou porque seu cadastro está vencido há mais de cinco anos.

Mesmo que o Bolsa Família seja cancelado, a folha de pagamento do Auxílio Brasil continua válida, segundo dados objetivos pelo UOL por meio da Lei de Acesso à Informação.

Antes da exclusão, o governo federal descontava até 160 reais dos benefícios e os repassa ao banco. O restante — R$ 440 dos R$ 600 — foi pago aos beneficiários. Portanto, não havia possibilidade de inadimplência. 

Desde novembro do ano passado, os bancos receberam cerca de R$ 550 milhões por mês do governo federal para pagar parcelas de empréstimos salariais de 3,5 milhões de pessoas.

Novas exclusões e cancelamento do consignado 

Quem contratou o crédito e foi excluído do recebimento do Bolsa Família, perdeu o benefício e ainda terá que pagar a parcela mensal do empréstimo, que deixou de consignado, com o cancelamento do programa de transferência de renda. Se o pagamento for atrasado, esse beneficiário terá que pagar juros e multas, além da possibilidade do nome ficar sujo. 

Com o cancelamento, os bancos agora passam a contar com a alta possibilidade de inadimplência. Ouvida pelo UOL, a presidente da Caixa, informou que esse risco já era considerado nos juros, que chega a ser cerca de 50% ao ano, maior do que outras modalidades do consignado. 

Ainda segundo o portal, o calote pode chegar a R$ 200 milhões, caso as 104 mil pessoas deixem de pagar o resto das parcelas do empréstimo. Além disso, novas exclusões estão previstas para ocorrer nos próximos meses. 

"As condições para pagamento pactuadas na operação de crédito serão mantidas até a quitação do empréstimo, com a realização do pagamento até a data de vencimento da prestação, conforme previsto em contrato", disse a Caixa em nota enviada ao UOL. 

*Com informações do Portal UOL 

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