Governo eleito do presidente Lula confirmou três Ministros, nomes foram apontados pela equipe do petista para ocupar os cargos ministeriais; saiba mais
Jean Albuquerque Publicado em 04/12/2022, às 12h57
O governo eleito em transição do presidente Inácio Lula da Silva (PT) confirmou o nome de três ministros. Para o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro, no Ministério da Justiça, Flávio Dino (PSB) e no Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Esses foram os apontados pela equipe de Lula para ocupar os cargos ministeriais.
No entanto, o petista afirmou em coletiva de imprensa na sede do gabinete de transição, em Brasília, que os outros ministros só serão confirmados no próximo dia 12 de dezembro, data da diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “80% dos ministros na cabeça”, disse.
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O futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, nascido em Recife, em 25 de setembro de 1948, é engenheiro civil de formação e político brasileiro filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Monteiro chegou a ser presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e nomeado pelo governo Lula e ministro de Relações Institucionais durante o mesmo governo.
Foi deputado federal por cinco mandatos e secretário dos Transportes no governo Roberto Magalhães, em Pernambuco e, ainda, prefeito de Rio Formoso e secretário de Planejamento em Recife também durante o governo Magalhães.
O próximo ministro da Justiça, o senador Flávio Dino (PSB) foi eleito com mais de 2,1 milhões de votos. Foi ex-governador do Maranhão. Aos 54 anos, ele acumula experiências com passagens no Legislativo, Executivo e Judiciário.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Dino começou a trabalhar como juiz federal após aprovação. Passou 12 anos no Maranhão. De 2002 a 2022, foi presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais (Ajufe) e, posteriormente, secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ex-governador deixou o Departamento de Justiça em 2006 para se dedicar à política.
O futuro ministro da Justiça já foi filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e deputado federal pelo estado do Maranhão de 2007 a 2010. A primeira tentativa de ingresso no Executivo ocorreu nas eleições de 2008, quando se candidatou à prefeitura de São Luís, mas perdeu no segundo turno para o antecessor, o governador João Castelo. De 2011 a 2014, Flávio Dino foi presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) durante o primeiro governo Dilma Rousseff (PT).
No futuro comando do Itamaraty, Ex-chanceler e ex-embaixador em Washington, o diplomata de carreira Mauro Vieira irá voltar ao Ministério das Relações Exteriores. Vieira chegou a ocupar postos no exterior, a exemplo da embaixada na Argentina, em Washington e a representação do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York, ele é um dos mais experientes diplomatas em atuação.
No momento, o chefe do Itamaraty ocupa a embaixada brasileira na Croácia, cargo menor que o governo Bolsonaro cedeu a vários outros diplomatas que ocuparam cargos-chave no governo do PT. No entanto, sua nomeação como primeiro-ministro deve ser combinada com a nomeação de mulheres para outros cargos-chave do Itamaraty para compensar o fato de que os titulares de pastas estão novamente com homens — o Itamaraty nunca teve uma ministra desde a sua criação.
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