Preços médios do etanol divulgados pela ANP apresentam variações em diferentes estados brasileiros; Combustível teve queda em oito estados e no DF
Jean Albuquerque Publicado em 11/03/2024, às 12h40
Na última semana, os preços médios do etanol hidratado apresentaram variações em diferentes estados brasileiros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.
Enquanto em 14 estados os preços subiram, em 8 e no Distrito Federal houve queda, e em 4 estados os preços permaneceram estáveis. A análise dos postos pesquisados em todo o país revelou que o preço médio do etanol permaneceu inalterado em relação à semana anterior, mantendo-se em R$ 3,58 por litro.
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Em São Paulo, o principal estado produtor e consumidor, onde há maior quantidade de postos avaliados, o preço médio também se manteve estável, alcançando R$ 3,42 por litro.
A maior queda percentual na semana ocorreu em Mato Grosso, com uma redução de 1,85%, passando de R$ 3,24 para R$ 3,18 por litro. Já a maior alta percentual foi registrada em Sergipe e Santa Catarina, com o preço do litro atingindo R$ 4,26 e R$ 4,25, respectivamente.
Os registros de preço variaram consideravelmente, com o preço mínimo de R$ 2,73 por litro sendo observado em São Paulo, e o máximo de R$ 5,99 por litro no Rio Grande do Sul.
Em termos de média estadual, o menor preço médio foi observado em Mato Grosso, a R$ 3,18 por litro, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, atingindo R$ 4,94 por litro.
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No que diz respeito à comparação mensal, houve um aumento médio de 0,85% no preço do biocombustível em todo o país. A maior alta durante o período foi na Paraíba, com um aumento de 4,77%, enquanto a maior queda foi observada no Rio Grande do Norte, com uma redução de 10,00%.
Em relação à competitividade, o etanol mostrou-se mais vantajoso em relação à gasolina em 13 estados e no Distrito Federal durante esta semana. Em outros estados, no entanto, ainda é mais vantajoso abastecer com gasolina.
No período analisado, a média dos postos pesquisados mostrou que o etanol estava com uma paridade de 62,37% em relação à gasolina, o que é considerado favorável em comparação com o derivado do petróleo.
Observa-se que, mesmo com uma paridade superior a 70%, o etanol pode continuar sendo competitivo, dependendo do tipo de veículo em que é utilizado, conforme destacam os executivos do setor.
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