Alerta de chuva forte e rajada de vento para 13 estados; Veja quais

Confira medidas de segurança indicadas pela Defesa Civil Nacional para evitar os impactos catastróficos que podem ser desencadeados pelas chuvas fortes

Mylena Lira   Publicado em 24/01/2024, às 20h52

Divulgação/Agência Brasil

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta laranja para 12 estados e o Distrito Federal devido à previsão de chuva forte e rajada de vento, representando um perigo iminente para algumas localidades entre esta quarta-feira (24) e a próxima sexta-feira (26) pela manhã.

Está prevista uma quantidade de chuva variando entre 50 e 100 mm/dia, acompanhada por ventos de alta intensidade, atingindo velocidades entre 60-100 km/h. Diante disso, existe a possibilidade de ocorrência de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

O Inmet aconselha a população a evitar se abrigar debaixo de árvores durante rajadas de vento, pois há risco de queda e descargas elétricas. Além disso, recomenda-se não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Caso seja viável, o Inmet sugere o desligamento preventivo de aparelhos elétricos e do quadro geral de energia. Informações adicionais podem ser obtidas junto à Defesa Civil do seu estado, através do telefone 199, ou entrando em contato com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Chuva forte: regiões em alerta

Segundo o Inmet, as áreas afetadas serão:

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Desastres naturais em 2023

Desastres socioambientais como transbordamentos de rios e deslizamentos de terra fizeram com que o ano de 2023 tivesse o maior número de ocorrências desses gêneros, segundo apontou o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

O órgão somou 1.161 eventos como esses de origem hidrológica (716 registros) e geológica (445 casos). De acordo com o Cemaden, as ocorrências seguiram o padrão de concentração em capitais e regiões metropolitanas. O levantamento mostrou que a maior parte está localizada na faixa leste do país.

O Cemaden explicou à Agência Brasil que a temperatura média global em 2023 ficou 1.45 ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). “As temperaturas mais quentes contribuem globalmente para a intensificação de chuvas e enxurradas, intensificação de ciclones extratropicais com potencial destrutivo, mortes e prejuízos econômicos”, ponderou o órgão.

Chuvas fortes: medidas de autoproteção

Para evitar os impactos catastróficos que podem ser desencadeados pelas chuvas fortes, A Defesa Civil Nacional indica medidas que devem ser adotadas antes, durante e após os temporais. Confira:

Antes 

Durante

Após 

O órgão também orienta que nunca se atravesse pontes, ruas ou avenidas alagadas, mesmo estando de carro, moto ou bicicleta. Se estiver no trânsito, utilize os serviços de rádio ou aplicativos para traçar rotas que evitem áreas alagadas. Preferencialmente, procure um locar alto e espere o nível da água baixar.

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Inundações e enxurradas

Os desastres naturais hidrológicos também incluem as inundações e as enxurradas. O primeiro é caracterizado pela submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água em zonas que normalmente não se encontram submersas. O transbordamento ocorre de modo gradual, geralmente ocasionado por chuvas prolongadas em áreas de planície. Veja aqui quais cuidados ter em caso de inundações.

Já as enxurradas ocorrem devido ao escoamento superficial de alta velocidade e energia, provocado por chuvas intensas e concentradas, normalmente em pequenas bacias de relevo acidentado. O desastre é caracterizado pela elevação súbita das vazões de determinada drenagem e transbordamento brusco da calha fluvial, além de apresentar grande poder destrutivo. Clique aqui para saber o que fazer em caso de enxurradas.

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