Apesar das garantias, alguns supermercados em Minas Gerais limitaram a venda do arroz devido ao receio de desabastecimento. Governo Federal também tomou medidas
Pedro Miranda Publicado em 09/05/2024, às 14h37
As recentes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz, geraram preocupações sobre o abastecimento do grão no país. Em entrevista ao podcast "De onde vem o que eu como", o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, assegurou que o arroz já colhido garante o abastecimento interno por pelo menos 10 meses.
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Apesar das garantias, alguns supermercados em Minas Gerais limitaram a venda do arroz devido ao receio de desabastecimento. Outros estabelecimentos, como o BH, tranquilizaram os consumidores com avisos de que "não vai faltar arroz". A preocupação se concentra na logística de transporte do grão para outras regiões, devido a interrupções em estradas e rodovias.
O Rio Grande do Sul já colheu 84,2% de sua área plantada, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). No entanto, as chuvas impactaram a produção, e as estimativas agora apontam para uma colheita ligeiramente inferior, prevista em 7,149 milhões de toneladas.
Diante desse cenário, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) anunciou a importação de 75 mil toneladas de arroz da Tailândia para aumentar a oferta e estabilizar os preços. O Governo Federal também tomou medidas, liberando a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz, priorizando produtores do Mercosul, a fim de evitar especulações de preços.
Embora os desafios logísticos e as perdas causadas pelas chuvas demandem atenção, as autoridades afirmam que o abastecimento de arroz no Brasil está garantido, com estoques suficientes para suprir a demanda interna.
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