O Auxílio Brasil e o Vale Gás são alvos de promessas políticas dos líderes das pesquisas eleitorais entre Lula e Bolsonaro
Victor Meira Publicado em 01/09/2022, às 14h33
Em meados de julho, o governo federal e o Congresso Nacional articularam a aprovação da PEC dos Benefícios Sociais (Proposta de Emenda à Constituição). A medida autorizou o aumento de gastos públicos, acima do teto, para ampliar os benefícios sociais até o final de 2022. Com isso, ainda há dúvidas de quais serão os valores do Auxílio Brasil e Vale Gás e se eles terão queda.
O JC Concursos fez um levantamento sobre as principais informações para atualizar a expectativa dos valores do Auxílio Brasil e Vale Gás.
Durante a campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ressalta que irá manter os R$ 600. Inclusive, é a mesma proposta do atual líder das pesquisas, o ex-presidente Lula (PT). Enquanto que o terceiro colocado nas pesquisas, o candidato Ciro Gomes (PDT) promete um programa de renda mínima de R$ 1 mil.
Entretanto, para adotar essas medidas, o futuro Chefe do Executivo, seja ele qual for, terá que abrir espaço no orçamento ou convencer deputados e senadores para aumentar os gastos públicos com programas sociais.
Haja vista que o governo Bolsonaro já enviou para o Congresso Nacional a proposta do Orçamento de 2023. No documento, há uma atualização no valor do Auxílio Brasil, mas bem abaixo dos R$ 600. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária) indica que o AB terá um valor médio de R$ 405.
Há também uma redução nos valores do Vale Gás. O benefício é pago a cada dois meses e, atualmente, usa como base o valor médio do botijão de gás dos últimos seis meses, cerca de R$ 115. Anteriormente, a regra dos valores para o Vale Gás era de 50% do valor médio do botijão de gás.
Assim como aconteceu com o Auxílio Brasil, o valor do Vale Gás será reduzido para R$ 65 também pago a cada dois meses.
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