A Black Friday no Brasil será realizada no dia 25 de novembro. Porém, muitos comércios já anunciam promoções. Confira dicas para não cair na "Black Fraude"
Mylena Lira Publicado em 14/11/2022, às 19h40
A Black Friday no Brasil será realizada no dia 25 de novembro. Porém, muitos comércios já anunciam promoções. É verdade que aqui os descontos não costumam ser tão bons quanto os oferecidos nos Estados Unidos, de onde a data foi importada, mas é uma ótima oportunidade para comprar aquele item que você já precisa com um precinho mais em conta.
Afinal, sendo algo necessário e que já iria adquirir de qualquer forma, vale esperar e comprar com desconto, por menor que seja. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que essa é a principal motivação para gastar na Black Friday.
Ao todo, 72% dos entrevistados disseram que vão participar do evento porque precisam de algum produto. Outros 36% afirmaram que vão gastar agora para antecipar as compras do Natal, pois devem encontrar valores mais acessíveis. A previsão da CNDL é a de que 79% dos consumidores comprem até odia 25 de novembro.
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Segundo o Mercado Livre, houve aumento de 28% nas vendas de eletrodomésticos por causa das promoções pré-Black Friday, com destaque para itens como freezers, máquina de lavar roupa e geladeiras, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Ainda segundo a empresa, que intermedia a comercialização de itens online em sua página, mais pessoas estão dispostas a comprar neste ano. Levantamento feito com mais de 10 mil clientes indica que quase 60% das pessoas que não gastaram em 2021 vão comprar em 2022. A maioria (80%) espera gastar até R$ 2 mil.
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Apesar de alguns descontos parecerem atraentes, principalmente nessa época em que se recebe o décimo terceiro salário, é preciso ficar atento para não cair na "Black Fraude". Em 2021, só o Procon de São Paulo recebeu mais de 700 reclamações, sendo os principais motivos atraso ou não entrega do produto; pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.
Recomenda-se que o consumidor faça uma pesquisa de preços do produto que pretende comprar e avalie se o preço anunciado – incluindo frete e juros, em caso de parcelamento – vale mesmo a pena. Para isso, é bom usar comparadores de preços online, como o Google Shopping, Buscapé, Zoom e Compare TechTudo, nesse último caso para eletrônicos apenas. Alguns mostram a oscilação de preços nos últimos meses.
O Procon-SP reforça a importância do consumidor confirmar a existência da empresa, principalmente ao comprar pela internet, e desconfiar de sites e perfis de redes sociais que anuciam ofertas muito abaixo das praticadas pelos demais, pois podem ser enganosas.
Os dados do fornecedor devem ser checados antes de qualquer compra ou contratação. Sites como o ReclameAqui podem ajudar nessa tarefa, assim como ler as avaliações constantes no próprio Google ao pesquisar a empresa. Vale também ver os comentários no perfil das redes sociais da loja.
Também é recomendável consultar a lista “Evite esses Sites” disponibilizada no site do Procon-SP. Entre os que devem ser evitados estão:
É direito previsto pelo Código de Defesa do Consumidor a devolução do item adquirido no prazo de sete dias da compra ou da entrega; nesse caso, o consumidor não deve ser cobrado por nenhum valor e, de preferência, deve registrar o pedido de cancelamento por escrito.
O consumidor que após sua compra tiver problema com atraso, não entrega ou outras questões, deve entrar em contato com a empresa e registrar sua demanda. Caso não consiga uma solução, pode procurar o Procon da sua cidade, seja pelo atendimento online ou presencial.
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