Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, assinaram a portaria que regula o reajuste de 33% no novo piso salarial dos professores
Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br Publicado em 04/02/2022, às 15h00
Nesta sexta-feira (04), o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Educação, MIlton Ribeiro, assinaram a portaria que aumenta de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial dos professores. A assinatura foi realizada durante uma cerimônia no Palácio do Planalto e os políticos comemoraram o reajuste de 33,23%.
Além da alteração no piso salarial dos professores, foram divulgados dois editais para cursos de graduação e pós-graduação para formação de docentes. Ao todo, há cerca de 168 mil vagas. O primeiro edital é para a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o segundo é do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).
“Em 2021 o protagonismo foi dos profissionais da saúde, em 2022, o protagonismo será dos profissionais de educação. Chega de usar os professores e profissionais de educação apenas como massa de manobra político-eleitoral. Está na hora de ações diretas. E uma ação direta é essa, que respeita o profissional e dá a ele um ganho a mais nessa situação”, destacou Milton Ribeiro.
O piso é destinado para profissionais com formação em magistério em nível médio - vinculados a instituições de ensino infantil, fundamental e médio das redes federal, estadual e municipal - que têm carga horária de trabalho de 40 horas semanais.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a medida abrange professores, diretores, coordenadores, inspetores, supervisores, orientadores e planejadores escolares em início de carreira. Mais de 1,7 milhão de profissionais serão beneficiados pela medida.
O reajuste está previsto em lei de 2008. Segundo o texto, o valor mínimo para os docentes da educação básica deve ser reajustado anualmente em janeiro. Segundo entendimento da CNTE e do governo federal, o reajuste é automático e deverá constar do salário referente ao mês de janeiro, a ser pago em fevereiro. Mas na prática não deve ser assim já que os municípios têm alegado dificuldades financeiras para arcar com esse reajuste.
*com informações da Agência Brasil
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