As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais geraram empregos no ano passado. Número total teve uma queda em relação ao mês de novembro do ano anterior
Pedro Miranda Publicado em 31/01/2023, às 20h59
O governo brasileiro informou que 2,037 milhões de empregos de carteira assinada foram criados no país durante 2022. A informação foi divulgada pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta terça-feira (31). Além disso, 20,61 milhões de pessoas foram demitidas e 22,64 milhões de pessoas foram contratadas no mesmo ano.
Em comparação com os números do emprego de 2021, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostra que a empregabilidade aumentou 26,6% — diminuindo a taxa de desemprego em 0,26%. Em 2020, devido à fase mais aguda da pandemia, foram criadas aproximadamente 192 mil vagas de emprego.
Como o governo mudou a forma de calcular os números, as comparações com anos anteriores a 2020 são inadequadas e ineficazes, de acordo com especialistas.
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Até o final de 2022, segundo dados oficiais, o Brasil tinha 2,71 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado é uma queda em relação a novembro passado (43,1 milhões) e um aumento em relação a dezembro de 2021 (40,67 milhões).
Os números oficiais mostram os cortes de empregos superaram as contratações em
431.011 empregos formais em dezembro. Cenário relativamente comum, pois as demissões geralmente ocorrem no último mês de cada ano.
Conforme o levantamento, o setor de serviços criou 1.176.502 empregos em 2022.
A indústria gerou 350.110 empregos formais, a indústria, 251.868, construção, 194.444 e agropecuária, 65.062 vagas de trabalho.
As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais geraram empregos no ano passado, com 978.666 e 385.094, respectivamente. O Sul foi responsável pela criação de 309 mil trabalhos formais, já o Centro-oeste 231 mil e o Norte, 119 mil.
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