Em 2023, foram descartadas corretamente 600 toneladas de medicamentos não utilizados, o dobro do ano anterior. Objetivo é proteger o meio ambiente e a saúde pública
Pedro Miranda Publicado em 08/04/2024, às 18h09
Uma nova campanha lançada neste domingo (7) tem como objetivo promover o descarte correto de medicamentos não utilizados no Brasil. Em 2023, foram descartadas corretamente 600 toneladas de medicamentos não utilizados, o dobro do ano anterior.
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A farmacologista Soraya Smaili, incentivadora da iniciativa, destaca que o descarte inadequado, como jogar remédios no lixo comum ou no vaso sanitário, contribui para a poluição do solo e das águas.
O método correto de descarte envolve levar os medicamentos usados para farmácias e outros pontos que disponibilizam coletor de logística reversa. No Brasil, existem cerca de 4 mil pontos de coleta espalhados pelo país.
Soraya Smaili enfatiza que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes contam com farmácias equipadas com locais de coleta de remédios usados. Em algumas localidades, os coletores estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.
Além dos medicamentos, as embalagens também devem ser entregues nas farmácias, incluindo cartelas de comprimidos, garrafas de xarope e seringas medidoras. Apenas as caixas de papelão e o papel da bula podem ser descartados no lixo reciclável, se preferido.
Para materiais cortantes ou pontiagudos, como agulhas, Soraya recomenda o descarte nas unidades básicas de saúde, que possuem locais adequados para esse tipo de resíduo. A campanha "Não Usou, Descartou" visa conscientizar a população sobre a importância de descartar os medicamentos de forma segura, protegendo o meio ambiente e a saúde pública.
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