Governo federal quer turbinar o cartão do Auxílio Brasil com função débito, a ideia é estimular o uso da funcionalidade; Saiba quando poderá ser ativada
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 26/06/2022, às 12h00
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) quer turbinar o cartão do Auxílio Brasil com função débito. O programa é a sua principal aposta para a reeleição, a ideia de Bolsonaro é estimular os usuários a utilizarem a funcionalidade.
Neste caso, os novos cartões do Auxílio Brasil já irão contar com chip, além de serem habilitados para o uso de compras no débito. O mesmo aconteceu na época do Auxílio Emergencial. Atualmente, o cartão só funciona apenas para o saque dos valores.
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Uma das prioridades da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) é agilizar a troca de cartões, que ainda carrega o emblema do Bolsa Família criado no governo do PT.
O coordenador da reeleição de seu pai, o senador Flávio Bolsonaro (PL), espera que a questão tenha sido resolvida nesta semana. Agora, a expectativa do governo é que os cartões comecem a ser entregues na próxima semana. Há até comerciais prontos para ir ao ar na Caixa Econômica Federal, que emite os cartões.
Na última pesquisa Datafolha, o governo Bolsonaro continuava com um alto índice de rejeição entre os que aceitavam o Auxílio Brasil. Quase metade dos beneficiários (47%) desaprova o governo, 30% acha normal e 22% aprova.
O governo federal, assim como quer fazer com o Auxílio Brasil, elevando o valor para mais R$ 200, e o voucher caminhoneiro no valor de até R$ 1 mil, também tem o plano de aumentar o valor do Auxílio Gás a partir de agosto.
Neste caso, a mudança não seria fixa e só iria durar até o final do ano. No mês de junho, o valor pago para as famílias de baixa renda do país custear a metade do preço do botijão de gás de 13 kg, foi de R$ 53.
A ideia do governo ao elevar o valor do benefício é destinar o dobro do valor pago. Sendo assim, deixariam de pagar o valor pela metade e pagariam o valor completo. Neste caso, os usuários teriam o valor de R$ 100 para receber como pagamento a cada dois meses.
No entanto, para efetivamente o valor ser pago, o projeto precisa ser aprovado. A oposição tem criticado o fato de manter o novo valor até um mês depois das eleições presidenciais, além de que, esse esforço do governo tem sido visto como uma saída para a possível reeleição.
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