Com Tebet no Planejamento, Lula reúne 3 potenciais presidenciáveis na gestão do governo

Senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou nesta terça (27) assumir o Ministério do Planejamento e Orçamento do governo do presidente eleito Lula; saiba mais

Jean Albuquerque   Publicado em 27/12/2022, às 15h22

Divulgação - Tebet aceita ministério do Planejamento

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou nesta terça-feira (27) assumir o Ministério do Planejamento e Orçamento do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com isso, ela se reúne a outros dois presidenciáveis na gestão do petista. Ela disputou as eleições para presidente de 2022 e ficou em terceiro lugar, conquistando 6,6 milhões de votos, o que equivale a 6,9% dos votos válidos. 

A definição veio no momento de incertezas em relação a possibilidade da pasta também estar ligada a bancos públicos. No entanto, algumas definições ainda serão feitas pelo presidente diplomado. Aliados de Tebet afirmaram que a pasta não terá o comando do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que pode ficar no comando da Casa Civil.  

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Veja outros presidenciáveis no governo Lula 

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) ocupará a pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O ex-governador de São Paulo chegou a renunciar ao governo em 2006, para disputar as eleições presidenciais pelo PSDB. À época, perdeu para Lula, que foi reeleito no segundo turno com 60,83% dos votos válidos.

Também renunciou novamente ao governo de SP para as eleições presidenciais em 2018. No entanto, Alckmin obteve apenas 4,76% dos votos válidos, o que é considerado o pior resultado para um candidato do PSDB à Presidência. 

Outro presidenciável no governo Lula trata-se do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que ocupará o ministério da Fazenda. Em 2018, Haddad substituiu Lula na disputa pela presidência porque o petista foi impedido de concorrer como chefe do Executivo ao ser preso pela Operação Lava Jato. Antes disso, Haddad era vice-presidente na chapa de Lula. 

Neste mesmo ano, o petista perdeu no segundo turno para Jair Bolsonaro (que era do PSL). Ele obteve 44,87% dos votos válidos, contra 55,13% do atual presidente do país. 

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