Os celulares são usados para conectar pessoas, como ferramenta de trabalho e até mesmo em substituição à carteira. Nesse cenário, é fundamental saber como proteger seus dados para evitar golpes
Mylena Lira Publicado em 26/10/2022, às 18h15 - Atualizado às 18h26
Os celular ocupa cada vez mais espaço na rotina. Muito mais do que aparelhos para fazer ligações, os smartphones são usados para conectar pessoas via redes sociais, como ferramenta de trabalho e até mesmo em substituição à carteira. Afinal, é possível fazer pagamentos apenas encostando o telefone na maquininha. Nesse cenário, é fundamental saber como proteger seus dados para evitar golpes.
Antes de partir para as dicas, vale esclarecer que a facilidade de transformar o próprio celular em cartão de crédito ou débito está disponível apenas nos equipamentos com a tecnologia NFC. Basta cadastrar o cartão na plataforma de pagamento, que pode ser o Android Pay, a Apple Pay ou Samsung Pay, de acordo com o seu modelo.
Mesmo quem não tem NFC consegue pagar contas e movimentar dinheiro da conta bancária via aplicativos instalados nos aparelhos. Outro hábito já incorporado por muitos é utilizar as versões digitais de diversos documentos, como a carteira de trabalho, o título de eleitor e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no smartphone.
Tudo isso é um prato cheio para criminosos que tenham acesso ao celular, seja por meio de furto, roubo, clonagem ou invasão remota. O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) divulgou várias dicas de segurança e orientações para evitar prejuízo. Confira a seguir.
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O primeiro passo básico é sempre bloquear a tela do celular e, de preferência, com uma senha não óbvia. Se usar padrão de desboqueio, procure utilizar o maior número de pontos possíveis e evite desenhos simples, como letras. Além disso, ative o bloqueio da tela após o menor tempo possível sem uso.
Outra dica de ouro é desabilitar as funções de visualização de mensagens e acessos rápidos enquanto a tela estiver bloqueada. Assim, o criminoso não vai ter acesso a mensagens ou atalhos para mudar as configurações do aparelho.
Diversos aplicativos também permitem criar uma senha de bloqueio ou para acesso. Escolha senha forte, que não tenha relação com datas comemorativas, como a data de nascimento, ou nome de pets ou parentes, por exemplo.
O ideal é sempre incluir letras (minúscula e maiúscula), números não sequenciais (do tipo 1,2,3) e incluir caracteres especiais, como asterisco (*) e arroba (@), por exemplo. Além disso, é importante trocar a senha de tempos em tempos.
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Uma opção pouco conhecida é colocar senha no chip, o que evitará que o criminoso use o chip em outro celular, caso não consiga acessar o sistema do seu. Assim, ele não vai poder receber SMS com código de verificação ou link de redefinição de senha de e-mail, redes sociais ou aplicativos.
Outras orientações do CERT.br são:
Para mais detalhes de como configurar o aparelho de forma a dificultar o acesso de terceiros a dados sensíveis e sobre o que fazer em caso de furto ou roubo de telefones celulares consulte a Cartilha de Segurança para a Internet lançada, gratuitamente, pelo CERT.br ontem (25).
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