O químico industrial José Mauro Ferreira Coelho foi aprovado em assembleia geral de acionistas realizada ontem (14) como novo presidente da Petrobras
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br Publicado em 14/04/2022, às 16h00
Depois do economista Adriano Pires de Andrade, sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) recusar o convite para assumir a presidência da Petrobras no início de abril, alguns outros nomes foram sondados para o cargo, mas sem sucesso. A estatal estava sem alguém no comando desde o último dia 28 de março, desde a demissão do general Joaquim Silva e Luna da presidência.
No entanto, a assembleia geral de acionistas da Petrobras confirmou na noite de ontem (13) o nome do químico industrial José Mauro Ferreira Coelho para o Conselho da Administração. Coelho fica como o novo presidente da Petrobras pelo prazo de um ano.
A cerimônia de posse acontece nesta quinta-feira (14) na sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro, segundo informações da assessoria de imprensa da companhia.
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Com a indicação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), José Mauro Coelho já foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
O químico industrial se formou pela Faculdade Reunidas Professor Nuno Lisboa, possui especialização em Ciências dos Materiais pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT), mestrado em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Coelho também tem passagem pelo Exército. Chegou a ser oficial de Artilharia entre os anos de 1983 e 1991. Logo após, ingressou no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), onde permaneceu até 1992. Atuou como pesquisador da área de Engenharia de Materiais no Instituto Militar de Engenharia IME de 1993 a 1995.
O novo presidente da Petrobras, até o ano de 2007, foi professor do curso de graduação e pós-graduação em universidades públicas e privadas e em disciplinas que são relacionadas ao setor de petróleo e gás natural. Já em 2007, ingressou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), lugar no qual fez carreira até 2020 e chegou ao cargo de diretor.
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