Senador petista, Jean Paul Prates, é o nome mais cotado para assumir a presidência da Petrobras no governo Lula em 2023; saiba mais detalhes
Jean Albuquerque Publicado em 03/11/2022, às 21h03
O novo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) articula para organizar a equipe que irá governar o país a partir de 1º de janeiro de 2023. Com isso, até o anúncio oficial para o comando das pastas do Executivo, irão surgir especulações e possíveis nomes para compor o governo petista.
Um dos mais cotado para comandar a Petrobras no governo Lula, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) tem longa experiência no setor de energia, óleo e gás, além de ter posições firmes contra a venda de refinarias por parte da estatal, defende o fim da paridade de preço de paridade de importação (PPI), que fixa o valor do combustível a partir da cotação do barril de petróleo no mercado internacional.
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Advogado e economista, o senador trabalhou no departamento jurídico da antiga estatal de petróleo Braspetro de 1988 a 1991. Em 1997, foi consultor do Ministério de Minas e Energia para o desenvolvimento da Lei do Petróleo (9.478/1997). Depois de trabalhar como empresário e consultor na região, atuou também como secretário de Estado de Energia e Assuntos Internacionais do governo do estado do Rio Grande do Norte, liderado por Wilma de Faria (PSB).
No Senado, Prates ganhou destaque este ano como relator para assuntos do setor de petróleo e gás, como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020, que estabelece a unidade de tributação — ou seja, uma única etapa de recolhimento — sobre commodities combustíveis e Circulação de Serviços (ICMS). O mesmo texto, promulgado em março, eliminou os impostos federais sobre diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene de aviação até o final do ano.
Em relatório sobre outro projeto, o PL 1.472/2021, que previa a criação de um fundo de estabilização dos preços dos combustíveis, Prates defendeu o fim do PPI e chegou a propor um imposto sobre a exportação de petróleo, que acabou sendo retirado da Câmara. O projeto foi aprovado no Senado.
O senador também é relator do PL 576/2021, que regulamenta a produção de energia offshore, ou seja, a instalação de usinas em alto mar. A experiência em energias renováveis no setor privado, bem como durante seu mandato no governo de Potiguar, quando nomeou o Rio Grande do Norte como líder nacional em projetos de energia eólica, beneficiará a indicação da Petrobras.
Atualmente, Prates é líder da minoria no Senado e membro das Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), Serviços de Infraestrutura (CI) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA). também faz parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito às Fake News (CPMI).
Chegou ao Senado como primeira suplente de Fátima Bezerra (PT-RN), eleita em 2014 e que deixou o cargo em 2018 para concorrer a governadora do Rio Grande do Norte. Eleita naquele ano, foi reeleita, na primeira rodada, nas eleições de 2022.
Em 2020, o senador lançou sua candidatura a prefeito de Natal, mas terminou a disputa em segundo lugar. Em abril, desistiu de tentar ser reeleito para o Senado para integrar a chapa do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT-RN), novamente como primeiro suplente. Jair Bolsonaro (PL) Ministro do Desenvolvimento Rogério Marinho (PL) derrotado.
*Com informações da Gazeta do Povo
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