Conta de luz pode ficar 5% mais cara em 2023; entenda

Ao que tudo indica a conta de luz deverá ficar mais cara em 2023. A informação é de uma estimativa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) com base nos cálculos previstos para reajustes tarifários. A expectativa é que as contas tenham uma variação média de 5,6%. 

Além disso, os dados foram divulgados na última quinta-feira (24) pelo grupo de Minas e Energia do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 

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A Aneel aponta que o reajuste varia de região para região, visto que ele depende da política de preços das distribuidoras. Com isso, projeção da equipe de Minas e Energia é que o reajuste obedeça a seguinte ordem: 

• sete distribuidoras farão reajustes superior a 10%;
• 15 distribuidoras promoverão reajuste entre 5% e 10%;
• 17 distribuidoras devem reajustar a tarifa entre 0% e 5%;
• 13 distribuidoras terão reajuste inferior a 0%.

“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.

Se a conta de luz ficará mais cara em cerca de 5% no ano que vem, em 2022, o reajuste médio da tarifa de energia elétrica foi de 11,35%. Apesar do governo federal ter cortado impostos no segundo semestre, a crise hídrica, que iniciou em meados de 2021 e foi até abril de 2022, contribuiu para o aumento da conta de luz. 

Um levantamento da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) mostra que a conta de luz é um dos principais gastos para 67% dos brasileiros. 

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A mesma pesquisa ainda diz 72% das pessoas abriram mão de outros itens para conseguir pagar a conta de luz por conta do reajuste neste ano. Além disso, o estudo relata que nos últimos 12 meses, 44% dos brasileiros deixaram de pagar em dia uma conta de luz. 

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