Os funcionários agora precisam levar os próprios rolos do produto para uso na empresa. Rentabilidade do Twitter é baixa se comparada a de outras redes sociais
Pedro Miranda Publicado em 09/01/2023, às 21h13
A situação na sede do Twitter em São Francisco, na Califórnia, está tão difícil que o fornecimento de papel higiênico foi cortado para economizar e gerar mais lucros para a plataforma. Os funcionários agora precisam levar os próprios rolos do produto para uso na empresa.
A rede social co-fundada por Jack Dorsey, Noah Glass, Evan Williams e Biz Stone e agora sob o comando de Elon Musk, está em uma situação complicada desde o final de outubro. O espaço que integra a equipe do Twitter se tornou cenário de momentos de tensão e de outros que beiram o bizarro, como por exemplo este último, o corte de papel higiênico.
Musk agora possui cerca de 80% do capital do Twitter, uma parcela que o protege de qualquer responsabilidade para com outros acionistas (geralmente fundos de investimento) que detêm os 20% restantes, e quer reduzir ao máximo as contas gigantes do site para aumentar a lucratividade.
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Os registros da última vez em que divulgaram o faturamento da empresa, no ano passado, mostraram que o Twitter teve S$ 5,1 bilhões (R$ 26,7 bilhões) e lucro líquido de US$ 221 milhões (R$ 1,16 bilhão). Isso representa uma margem de lucro de 4,3%, muito inferior à da maioria das redes sociais concorrentes.
Musk garantiu a todos que seria capaz de melhorar esses resultados, mas os investidores, especialmente os acionistas minoritários da Tesla, do qual ele é o maior acionista individual e executivo-chefe da montadora de carros elétricos, parecem desconfiar dele.
Musk deixou de ser o homem mais rico justamente por causa de sua queda de popularidade em Wall Street.
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