Gabriel Granjeiro: "Aumente as suas expectativas"

Na coluna dessa semana, o colunista Gabriel Granjeiro destaca a importância de aumentar as expectativas para não ficar em uma zona de conforto e sempre buscar objetivos maiores

Publieditorial   Publicado em 17/11/2022, às 12h34

Divulgação Gran Cursos Online

Feliz de quem cria expectativas. Alimentar pequenas ou grandes esperas dá senso de propósito. As pequenas garantem alguma tranquilidade, fruto da previsibilidade inerente às esperas mais simples. As grandes, por sua vez, são motores que nos fazem sair da inércia.

Metas, objetivos, sonhos e ideais, ao lado de pequenas expectativas concretizadas, dão sentido à vida. Para quem não tem nada disso, resta apenas esperar a morte chegar.

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Uma expectativa, não custa lembrar, é uma espera baseada na probabilidade, no potencial concreto de algo ocorrer. Está, portanto, ancorada na realidade objetiva. Se, por exemplo, alguém estuda há meses para um concurso específico, é legítimo esperar um bom desempenho nas provas. Tolice seria não ler nem uma linha sequer do conteúdo e achar que o impossível está logo ali na esquina e que “só depende de nós”.

Expectativas precisam ser críveis, para que nossa esperança baste para sustentá-las, e nada – nada! – nos impeça de lutar por elas. Sabendo, como todos sabemos, que nenhuma estrada é livre de obstáculos, fica um pouco mais fácil ver sentido em se empenhar diariamente por algo que não venha se revelar impossível.

Quem é cristão como eu sabe que o Criador nutre sobre nós expectativas, em regra, bem maiores que as nossas. Ele nos presenteou com talentos na esperança de que os multipliquemos, usando-os da melhor maneira que estiver ao nosso alcance. Mas veja bem: a pretensão dEle é que façamos o que conseguirmos, não o que estiver além de nossa capacidade humana.

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Em outras palavras, precisamos considerar as nossas particularidades e limitações individuais ao desenhar expectativas, a fim de que estas não trabalhem contra nós, mas a nosso favor. Temos de manter os pés no chão ao imaginar novos projetos, sob pena de descambar para a ilusão e abrir campo para a frustração, a amargura, a revolta, a insegurança, todos venenos do destino.

Se criar expectativas muito fora da curva é ruim, também não é nada bom mantê-las excessivamente baixas. Timidez, nesse campo, não traz nada de bom; só marasmo. Quem duvida de si mesmo termina não investindo o suficiente em nenhum projeto que lhe poderia render bons frutos. Pior ainda: não aprende, tampouco ensina. É o tal do “nem nem nem”, a pessoa que nem investe em si própria, nem aprende, nem ensina. A ausência absoluta de ambição a condena a uma vida de apatia e estagnação.

O ideal é encontrar equilíbrio no gerenciamento das expectativas; trabalhar, ao mesmo tempo, com anseios mais modestos e grandes projetos. Para dizer o mínimo, quem consegue transitar bem entre os dois extremos costuma enfrentar melhor as inevitáveis adversidades. Ora, se uma expectativa não se concretizou, sem problema, pois há outras tantas no mesmo lugar de onde ela surgiu... Essas pessoas amam tanto o destino que traçaram para si que permanecem dedicadas de corpo e alma por todo o caminho.

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Parecem se guiar pelo mantra: “É difícil, mas vamos tentar”. Protegem o seu interior, buscando refúgio – quando as coisas fogem do planejado – dentro de si mesmas. Não vacilam; ao contrário, seguem à risca o que está em Provérbios 24:10: “Se vacila no dia da dificuldade, como será limitada a sua força!”.

Pois bem. Para muita gente, pode ser difícil encontrar caminhos rumo a essa atitude mais moderada. Tenho algumas sugestões a respeito, que gostaria de compartilhar com você:

Que nossos sonhos sejam grandes, porém sonhados com “os pés no chão”. Sigamos fazendo o nosso melhor, o que, por si só, já é uma grande conquista, fonte de enorme satisfação. Nada há de nos impedir de tentar. NADA.

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Se você está sofrendo por coisas externas, não são elas que o estão perturbando, mas o seu próprio julgamento sobre elas. Está em seu poder anular esse julgamento, agora.” – Marco Aurélio, filósofo e imperador romano

*texto de Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online

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