Governo propôs reajustes em benefícios como auxílio-alimentação e creche e busca negociar aumentos salariais por categorias até julho
Pedro Miranda Publicado em 11/04/2024, às 12h25
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reafirmou nesta quinta-feira que não está nos planos do governo conceder reajuste salarial aos servidores públicos este ano. Segundo ela, o aumento linear de 9% autorizado em 2023 impactou significativamente o orçamento para 2024.
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Dweck destacou que as prioridades atuais do presidente Lula, como investimentos em saúde e educação, estão consumindo o espaço orçamentário disponível. A ministra ressaltou ainda que o reajuste linear concedido no ano passado será a base para futuros aumentos, com previsão de 4,5% para 2025 e 2026, totalizando um aumento acumulado de 19% acima da inflação.
Em relação às negociações com os servidores, a ministra mencionou que o governo busca alternativas, incluindo a possibilidade de reajustes acima dos 19% propostos inicialmente. No entanto, a política fiscal em vigor impõe limites rígidos aos gastos públicos, com um teto máximo para aumentos reais de 2,5% ao ano.
Diante desse cenário, o governo enfrenta desafios para acomodar demandas crescentes, como as emendas parlamentares recordes e os gastos obrigatórios em saúde e educação. A ministra afirmou que o governo propôs reajustes em benefícios como auxílio-alimentação e creche, além de estar aberto a negociações salariais por categorias até julho deste ano.
Esther Dweck reiterou que a discussão interna no governo busca avaliar o espaço orçamentário disponível para contrapropostas, mantendo o compromisso de buscar soluções dentro dos limites estabelecidos pela nova regra fiscal.
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