Guedes defende taxar super-ricos para aprovar a reforma tributária; Entenda

O texto da reforma tributária está parado no Senado desde a sua aprovação parcial na Câmara dos Deputados em setembro de 2021

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 09/05/2022, às 15h07

Agência Brasil

Um dos principais defensores da reforma tributária, que atualmente está parada no Senado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu uma proposta para aumentar o imposto de renda para o grupo dos super-ricos no Brasil e redução nos impostos cobrados para as empresas. Além disso, ele disse que pretende apresentar uma versão mais simplificada e enxuta do texto.

A afirmação foi realizada, nesta segunda-feira (09), durante um evento do Monitor de Investimentos em parceria entre o Ministério da Economia e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que tem apoio financeiro do governo britânico. 

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“A hora é agora. Já aprovamos essa reforma na Câmara [dos Deputados], ela está travada no Senado. Podemos fazer uma versão mais enxuta, tributando os super-ricos e reduzindo o imposto sobre as empresas”, disse Guedes.

O ministro ainda apontou que defende o fim de toda tributação sobre a indústria “para permitir que o Brasil, que tem todas as matérias-primas, seja uma potência mundial”. Em consequência deste ponto, ele lembrou que o governo já atuou com uma medida semelhante como a redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Atualmente, o texto da reforma tributária está parado no Senado desde o mês de setembro, quando a Câmara dos Deputados aprovou parcialmente parte dele. Inclusive, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado espera votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nas próximas semanas. 

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A PEC até foi lida pelo relator Roberto Rocha (PTB-MA) em fevereiro, mas teve pedido de vistas. Havia uma expectativa de que o texto fosse votado nesta semana, porém ele só pode ser lido com a presença do presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União-AP), que está internado após ser submetido a uma cirurgia para tratar um abscesso intestinal.

Além disso, a falta de apoio em torno da matéria fez com que o texto ficasse parado até hoje.

*com informações da Agência Brasil

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