De acordo com o FGV-Ibre, os combustíveis e os alimentos foram os principais vilões da inflação semanal do mês de março
Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br Publicado em 01/04/2022, às 10h34
A inflação semanal, que é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), registrou uma alta de 1,35% em março. O indicador é maior do que o registrado em fevereiro (0,28%). Desta forma, o IPC-S acumula uma alta de 9,68% nos últimos 12 meses.
Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (01), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre).
Os transportes foram responsáveis pela maior alta de preços no mês (2,51%), por conta dos aumentos de itens como a gasolina (5,08%) e as taxas de licenciamento e IPVA dos veículos (4,28%). Os transportes tinham apresentado inflação de 0,07% em fevereiro.
Os alimentos também foram impactados pela inflação. Eles registraram uma taxa de 1,99% em março ante uma inflação de 1,20% em fevereiro. O tomate foi o produto com maior impacto na inflação, entre os itens de alimentação, com alta de preços de 22,21% em março.
Outros três grupos de despesa apresentaram alta na taxa de inflação de fevereiro para março: habitação (que passou de 0,33% para 1,23%), vestuário (de 0,33% para 1,04%) e despesas diversas (de 0,08% para 0,39%).
Dois grupos passaram de deflação (queda de preços) em fevereiro para inflação em março: saúde e cuidados pessoais (de -0,12% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (de 0,51% para 0,19%).
Entre os grupos de despesa, apenas comunicação teve queda na taxa, ao passar de inflação de 0,08% em fevereiro para deflação de 0,13% em março.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais.
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