Lira cobra Petrobras pelo aumento dos combustíveis e pede redução nos preços

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, reclama que a Petrobras aumenta os preços dos combustíveis quando eles aumentam no mercado internacional, mas não repassa a queda dele para os consumidores

Victor Meira - victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 17/03/2022, às 09h05

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados e Freepik

Diante do aumento de quase 25% nos preços dos combustíveis, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cobrou da Petrobras uma atitude para recuar sobre o reajuste, anunciado na semana passada. Lira destaca que o preço do barril do petróleo tipo Brent, referência global para negociação da commodity, caiu nos últimos dias. Por isso, não houve necessidade de elevar os preços naquela proporção. 

“Não tenho a visão interna da empresa, a única crítica que fiz é que não precisava ter dado a aumento que deu, do tamanho que deu, de uma vez só. O barril sobe a gente aumenta, e o barril baixa a gente mantém? É preciso que a Petrobras recue o preço e o aumento que deu”, cobrou Lira.

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Além da paridade de preços para desvalorizar os combustíveis, Lira defende subsídios sobre eles para que determinadas categorias de trabalhadores tenham condições de trabalhar com o aumento dos preços da gasolina e diesel, como motoristas de aplicativos, motoboys e caminhoneiros. 

O parlamentar alagoano entende que o contexto da guerra exige sensibilidade política e, mesmo em um ano eleitoral, determinados setores sociais são mais vulneráveis ao aumento dos preços. Deste modo, ele diz que considera insensíveis as pessoas que reclamam dos subsídios ao afirmar que eles são eleitoreiros. 

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“Só porque estamos em um ano eleitoral e se quer fazer uma lei que dê um subsídio para o motorista do Uber, o taxista, o motoboy, o caminhoneiro, e polemizar, é uma falta de sensibilidade muito grande. Nós vamos votar com responsabilidade fiscal. Acho que um subsídio amplo atende quem pode arcar com a inflação no mundo e a gente tem que privilegiar quem não pode [arcar com esse aumento]”, propôs o presidente.

*com informações da Agência Câmara de Notícias

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