Lira diz que dados do desemprego mostram recuperação econômica do Brasil

Lira lembra que a taxa de desemprego durante o biênio de 2020-21 chegou na casa dos 15% e agora mostra sinais de recuperação após a pandemia

Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br   Publicado em 03/05/2022, às 14h07

Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou as ações da Casa Legislativa em melhorar os indicadores econômicos do país. Inclusive, ele comentou que os dados de desemprego, divulgados na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram a recuperação do país, além do fortalecimento das políticas econômicas responsáveis.

Na última sexta-feira (29), a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) apontou a estabilidade na taxa de desemprego, em que ela continuou na faixa 11,1% em março, o mesmo número de fevereiro. Além disso, a pesquisa também informou que a renda média do brasileiro subiu 1,5% após uma série de quedas seguidas no indicador.

No Plenário da Câmara, após o discurso do deputado Bohn Gass (PT-RS), na comissão geral para debater o diagnóstico, as desigualdades e as perspectivas do mundo do trabalho no Brasil, Lira lembrou que em 2020 e 2021, o Brasil bateu o recorde de desempregados, cuja taxa ficou na casa de 15%. 

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Apesar disso, Lira destaca que os números atuais mostram um processo de recuperação econômica em curso. “A taxa de desocupação caiu para 11% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, menor resultado para o período desde 2016, sendo que ainda temos 12 milhões de brasileiros à espera de um salário”, disse.

O presidente da Câmara relata que as taxas de informalidade seguem preocupantes. “A cada dez trabalhadores, quatro são informais e não há sinais de que esse índice possa apresentar redução em curto prazo”, apontou. Segundo ele, os mais prejudicados são aqueles já vitimados pela exclusão social.

Lira explica que a pandemia intensificou o trabalho remoto em muitos setores produtivos e que isso ajudou em não piorar ainda mais a taxa de desemprego. Contudo, ele pondera que essa modalidade de trabalho prejudicou quem não possui meios, equipamentos e tecnologias para exercê-la.

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“É crucial que os embates políticos olhem para esses elementos da realidade trabalhista. O Poder Público deve proporcionar crescimento da economia e geração de empregos formais, que dependem da melhoria do ambiente de negócios e atração de investidores”, disse.

Ainda que a taxa de desemprego tenha melhorado, o parlamentar alagoano diz que está preocupado com inflação, uma vez que ela foi a pior para um mês de março em 20 anos. Ademais, a pressão inflacionária provoca uma redução no poder de compra do brasileiro. 

*com informações da Agência Câmara de Notícias

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