O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (9). Desde o dia 1º de fevereiro, todas as armas de fogo com usos permitidos ou restritos devem ser cadastradas no Sinarm
Pedro Miranda Publicado em 09/02/2023, às 22h01
A Polícia Federal (PF) registrou mais de 38 mil armas de fogo em uma semana no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (9). Desde o dia 1º de fevereiro, todas as armas com usos permitidos ou restrito devem ser cadastradas em até 60 dias.
A portaria é do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A decisão altera o decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, do governo Bolsonaro que flexibilizou o acesso a armas. Mesmo as pessoas que cadastraram seus equipamentos anteriormente precisam se cadastrar novamente com a nova medida.
Esta medida aplica-se a pessoas que tenham adquirido armas desde maio de 2019. O registo obrigatório não se aplica às armas registadas no Sinarm. Por exemplo, as armas de defesa pessoal do cidadão comum já estão no banco de dados da PF.
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O processo exige que o proprietário da arma forneça um documento de identidade com foto, endereço de residência ou do acervo, CNPJ ou CPF. As pessoas que deixarem de registrar suas armas de fogo podem ter os dispositivos confiscados e investigados por violação. Para as pessoas desejarem descartar a arma de fogo, poderão entregá-las em um posto de coleta da campanha de desarmamento.
As armas de uso restrito serão cadastradas em sistema informatizado disponibilizado pela PF, devendo também ser apresentadas pelo proprietário mediante prévio agendamento junto à delegacia e a comprovação do respectivo registro no Sigma, que é o sistema do Exército.
De 2018 a 2022, o número de registros ativos de Caçadores, Atiradores e Colecionadores cresceu 473,6%, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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