Além de comentar sobre o salário mínimo, Marinho falou sobre a situação e a possível regulamentação dos motoristas de aplicativos
Victor Meira Publicado em 06/02/2023, às 23h15
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, concedeu uma entrevista coletiva para os veículos da Empresa Brasil de Comunicação. Durante a conversa, ele destacou que o governo federal deverá enviar até o mês de maio uma proposta para valorizar o salário mínimo. Embora ele reconheça que é preciso ter espaço fiscal para fazê-lo.
“Vamos também discutir juntos se há espaço fiscal para garantir um ganho real ainda esse ano além do que está estabelecido, R$1.302, tem inflação mais 1,41% de ganho real, mas vamos verificar se há possibilidade de elevar esse valor a partir de primeiro de maio”, afirmou o ministro.
A expectativa é aumentar o salário mínimo dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320. Os sindicalistas já se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para convencê-lo de reajustar o salário mínimo para R$ 1.342, movimento pouco provável no momento.
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O ministro debateu sobre a regulamentação dos trabalhadores de aplicativo. Ele descartou a ideia de que o tema possa ameaçar a permanência das empresas no Brasil. De acordo com Marinho, o governo espera concluir a regulamentação para esses trabalhadores até o final do primeiro semestre. Essa regulamentação permitirá proteção social e colocará limites nas jornadas de trabalho.
Marinho acredita que essa regulamentação é crucial para garantir direitos e proteção a esses trabalhadores. Além disso, ele enfatiza que ela não afetará negativamente a presença das empresas de aplicativos no Brasil. Ao invés disso, a regulamentação trará estabilidade e equilíbrio para o mercado de trabalho.
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“Essas empresas anunciaram que deixariam a Espanha, caso isso acontecesse [regulamentação da categoria]. Sabe quanto isso durou? Em 72 horas elas voltaram. Estão lá, enquadradinhas, direitinho. Continuam explorando o trabalho, prestando serviço, é verdade. Mas explorando um pouco menos do que explorava esse conjunto de trabalhadores. E assim também será no Brasil”, explica.
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