Foco principal do programa está na promoção de um "eixo de transporte eficiente e sustentável". Serão retomadas obras, reformas e construção de aeroportos regionais em todo o país
Pedro Miranda Publicado em 31/08/2023, às 19h14
O Governo Federal divulgou detalhes do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê um plano de investimento de R$1,7 trilhão em recursos públicos e privados para os próximos anos. O foco principal do programa está na promoção de um "eixo de transporte eficiente e sustentável", com um investimento estimado em R$349,1 bilhões.
Nesse contexto, o Ministério de Portos e Aeroportos supervisionará 363 ações e empreendimentos que representam um aporte total de R$69,1 bilhões em três subeixos: portos (137), aeroportos (95) e hidrovias (131). Um dos projetos mais destacados é a construção do tão aguardado túnel submerso para conectar Santos e Guarujá (SP), que receberá investimentos de mais de R$5 bilhões por meio de uma parceria público-privada (PPP).
No âmbito dos 137 empreendimentos portuários abrangidos pelo novo PAC, os investimentos somam R$54,8 bilhões, contemplando aprimoramentos nas infraestruturas de acesso terrestre, construção de cais e molhes, dragagens, sistemas tecnológicos de gestão portuária e a expansão de terminais privados.
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No setor aéreo, o investimento totaliza R$10,2 bilhões, incluindo recursos públicos e privados. Do montante, R$9,2 bilhões estão vinculados aos 49 aeroportos já concedidos à iniciativa privada. O governo federal também injetará R$1 bilhão em 46 ações para retomar obras paralisadas, estudos e projetos de reforma e construção de aeroportos regionais em todo o país.
O programa também abrange melhorias nas hidrovias, com 131 projetos e ações previstos, totalizando R$4,1 bilhões de investimento. Entre as iniciativas, destacam-se os derrocamentos de trechos dos rios Tocantins e Tietê, a construção e recuperação de instalações portuárias de pequeno porte e obras de dragagem.
O novo PAC apresenta ações distribuídas em nove eixos de atuação, com a expectativa de gerar 4 milhões de empregos até 2026.
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