Número de endividados cai em novembro, mas ainda preocupa

O número de endividados que não terão condições de pagar as suas contas subiu, mas a quantidade de superendividados caiu em novembro

Victor Meira   Publicado em 06/12/2022, às 17h22

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O número de pessoas endividadas caiu no mês de novembro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta terça-feira (06).

A parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9%, ante os 79,2% de outubro. Apesar disso, o número ainda é superior em comparação ao mesmo período de novembro de 2021, que era de 75,6%. 

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As famílias inadimplentes, aquelas com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, embora seja acima dos 26,1% de novembro de 2021.

As famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, um pouco acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

A parcela daqueles que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021.

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Não à toa, o spread bancário (juros que os bancos cobram nos empréstimos menos os que recebem ao captar recursos de investimentos) chegou em outubro ao maior nível desde julho de 2019, 44,4 pontos percentuais, conforme dados do Banco Central. O valor auferido do spread é utilizado pelas instituições financeiras para cobrir, entre outros gastos, as despesas com inadimplência, as quais vêm sendo revistas para cima pelas empresas que operam crédito no país”, explica o CNC. 

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