PIX em dólar? Países podem "copiar" e integrar sistema do Banco Central

O PIX, criado em 2018 e lançado no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2020, tem feito um grande sucesso. As transferências digitais instantâneas estão perto de bater a marca de R$ 1 trilhão de transações realizadas em um único mês.  Os países podem "copiar" e integrar sistema do Branco Central? Leia este post até o final. 

De acordo com informações do Banco Central, o PIX é operado por mais de 770 instituições e 122 milhões de pessoas físicas já criaram mais de 478 milhões de chaves. A iniciativa tem feito tanto sucesso que o Bank for International Settlements, (BIS), que tem sede na Suíça e é um banco central dos bancos centrais, elogiou o PIX por sua operação ter os menores custos e proporcionar uma maior inclusão financeira. 

+ PIX foi criado por servidores públicos em 2018, confirma Banco Central

PIX pode ganhar o mundo? 

Um possível lançamento está sendo planejado e está em fase de testes pelo BIS. O Nexus, que promete ser semelhante ao PIX brasileiro, vai possibilitar aos usuários realizar transferências instantâneas de valores para mais de 60 países. Com o seu lançamento, será possível que você possa usar o dinheiro em compras internacionais sem a necessidade de ter um cartão internacional. 

Os países: Malásia, Cingapura e Zona do Euro, já estão testando o sistema por meio do Banco da Itália. Nesta etapa, o Brasil participa apenas como consultor, ajudando no que for necessário para o desenvolvimento da ferramenta. Neste caso, não sendo integrado ao Sistema do Banco Central (BC). 

PIX em dólar? 

O sucesso do Pix é tão grande que os EUA vão criar seu próprio sistema de pagamento instantâneo, que passará a se chamar FedNow. O FedNow, está com lançamento previsto para maio de 2023 e promete cancelar cheques nos EUA, assim como aconteceu no Brasil após o seu lançamento.

Lael Brainard, vice-presidente do Federal Reserve, disse recentemente: “O dinheiro prontamente disponível é especialmente importante para famílias que gerenciam suas finanças ou pequenas empresas com restrições de fluxo de caixa”.

Na América Latina, a Colômbia foi o primeiro país a mostrar interesse em criar seu próprio Pix — inclusive como membro do Pix internacional do Brasil.

Também vale a pena notar que o Canadá também está começando a pensar em ter seu próprio Pix.

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