O ministro da Previdência, Carlos Lupi, tinha comentado ontem que estaria disposto em revogar trechos da reforma de 2019
Victor Meira Publicado em 04/01/2023, às 23h56
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que vai anunciar as primeiras medidas econômicas na semana que vem. A declaração foi concedida após ele se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por mais de duas horas.
Apesar de ter dito que iria divulgar as medidas, Haddad não adiantou quais seriam elas. Somente comentou que elas serão disponibilizadas a partir da próxima semana.
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A fala de Haddad veio no dia em que o PT teve que corrigir algumas declarações divergentes na área econômica. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que não há nenhum estudo sobre a revisão da reforma da Previdência de 2019.
Ontem (03), o ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que se dependesse da vontade dele a reforma da Previdência deveria ser revistada. Mas ele só a faria após se reunir com representantes do governo, de sindicatos de empregadores, de trabalhadores e de aposentados e fazer uma análise das mudanças feitas.
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Ainda durante a transição, Haddad já tinha comentado que pretendia analisar as contas públicas para reestimar as receitas do governo e refazer a previsão de déficit primário para este ano.
O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública. O Orçamento de 2023 estabelece como meta um déficit de R$ 231,5 bilhões.
Em função da reunião com Haddad, Lula não participou da cerimônia de posse da nova ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Palácio do Planalto.
Por causa da reunião com Haddad, o presidente Lula não participou da cerimônia de posse da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Palácio do Planalto. Além de Haddad, participaram na reunião o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), no prédio do ministério.
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