O Brasil conquistou um feito notável no cenário econômico global, alcançando a sexta posição no ranking mundial de maior PIB do mundo
Mylena Lira Publicado em 04/09/2023, às 18h08
O Brasil conquistou um feito notável no cenário econômico global, alcançando a sexta posição no ranking mundial de maior PIB do mundo, de acordo com dados divulgados pela Revista Fórum. Em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia, o país registrou um aumento de 2,7% em seu PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro semestre de 2023, superando diversas economias ao redor do mundo.
Nos primeiros seis meses deste ano, o Brasil competiu com outras 49 nações que já haviam publicado seus resultados para o mesmo período, e os números surpreenderam economistas e analistas. Essa conquista vem após o impressionante desempenho do PIB brasileiro no segundo trimestre, que já havia chamado a atenção. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.
O crescimento de 2,7% do PIB brasileiro posicionou o país logo atrás da Indonésia e da China, ambas com um crescimento de 3%, reforçando o status do Brasil como uma das economias emergentes mais dinâmicas do mundo. A liderança do ranking continua nas mãos dos Estados Unidos, enquanto a China se mantém como a segunda maior economia global.
O desempenho econômico inesperado registrado no segundo trimestre de 2023 levou a um aumento nas projeções de crescimento do PIB brasileiro para o ano como um todo, com consultorias e instituições financeiras prevendo um crescimento de 3% ou até mais. No entanto, alguns economistas optaram por manter suas projeções em torno de 2,5%, exercendo cautela diante de possíveis desafios futuros.
Em termos de desempenho global no primeiro semestre, Hong Kong liderou com um impressionante aumento de 4% em sua economia, marcando uma notável recuperação após uma queda de 3,5% em 2022, resultado das medidas de contenção da pandemia. Logo em seguida, aparecem a Islândia, com crescimento de 3,8%, e a Turquia, com alta de 3,4%.
Na América Latina, o México se destacou com o segundo melhor desempenho, registrando uma expansão de 1,6%, seguido pela Colômbia, com um avanço de 1,2%, e o Chile, que apresentou um crescimento de 0,1%. Por outro lado, o Peru enfrentou dificuldades nos primeiros seis meses de 2023, com uma queda de 0,8%, figurando como o quarto pior resultado no período, atrás apenas da Estônia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,5%) e Irlanda (-2,1%).
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Entre as economias desenvolvidas, o Japão obteve um desempenho notável, registrando um crescimento de 2,4%, o que o colocou logo após o Brasil, empatado com a Croácia e a Malásia. Este resultado representa o melhor desempenho japonês em mais de dez anos, excluindo o ano de 2020, quando a maioria das economias globais sofreu uma queda acentuada seguida por uma rápida recuperação. Enquanto isso, os Estados Unidos, a maior economia mundial, apresentaram um crescimento de 1%, enquanto a Alemanha teve uma leve contração de -0,1%.
O desempenho da economia brasileira no segundo trimestre também foi impressionante, com um crescimento de 0,9%, superando até mesmo a China, que registrou um aumento de 0,8% entre abril e junho deste ano. Esses resultados destacam a resiliência e o potencial econômico do Brasil em um cenário global dinâmico e desafiador.
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