Servidores pedem que a presidência do Iphan seja escolhida a partir de princípios técnicos. Outro pedido é que não sejam indicados nomes com ligação aos governos Temer e Bolsonaro
Pedro Miranda Publicado em 04/01/2023, às 23h41
Em uma carta enviada à ministra Margareth Menezes, a Associação de Servidores do Ministério da Cultura pede que um político não seja nomeado para chefiar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Na carta, os funcionários das instituições associadas ao Iphan solicitam que a pessoa escolhida para chefiar o Iphan seja escolhida a partir de princípios técnicos, “com experiência e reconhecimento no campo do patrimônio cultural e da gestão pública no setor”.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é uma autarquia do governo federal brasileiro, fundada em 1937 sob a tutela do Ministério do Turismo, responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país.
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Outra exigência da associação era que ninguém atuando em consonância com os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro fosse indicado para cargos de alta direção no MinC. Ao final, a entidade recomendou a indicação de Nivaldo Andrade, conselheiro titular do Iphan, ou Célia Corsino, ex-superintendente do órgão em Minas Gerais.
De acordo com a coluna Grande Angular do Metrópoles, o ex-deputado federal e ex-candidato ao governo do Distrito Federal Leandro Grass (PV) foi cotado para assumir a vaga. Leandro Grass (PV) é professor, sociólogo e mestre em desenvolvimento sustentável e gestor cultural. Em eleições anteriores, foi candidato ao governo do Distrito Federal.
Grass também foi membro do Governo de Transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), coordenando o Grupo Técnico de Desenvolvimento Regional.
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