A senadora participará de um ato junto com Lula em Minas Gerais para tentar recuperar a liderança na região. Na última pesquisa Datafolha, Bolsonaro assumiu a liderança no estado
Victor Meira Publicado em 20/10/2022, às 22h09
Terceira colocada no 1º turno das eleições presidenciais, a senadora Simone Tebet (MDB) pediu para ser ministra da Educação, caso o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições. Entretanto, a cúpula petista tem o interesse de alocar a medebista no Ministério da Agricultura.
A informação foi divulgada pelo jornal Estado de São Paulo, desta quinta-feira (20).
O PT avalia que o nome de Tebet pode ser um trunfo para conquistar os votos de indecisos, principalmente daqueles que votam mais ao centro e à centro-direita, que ainda tem alguma resiliência em votar no PT.
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Amanhã (21), Simone estará ao lado de Lula em uma caminhada nas cidades de Minas Gerais em busca dos votos do segundo maior colégio eleitoral e mais diversificado do país. Vale lembrar que o governador reeleito Romeu Zema (Novo) fechou uma aliança com o candidato Jair Bolsonaro (PL).
Apesar da intenção de Simone ser ministra, ela não condicionou publicamente nenhum cargo em troca do seu apoio. Mas pediu que, se eleito, Lula deveria adotar algumas propostas na área social, como a criação de uma poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio, além do período integral para alunos de cursos técnicos.
De bate e pronto, Lula aceitou as exigências. Ao declarar voto no petista, três dias após o primeiro turno, Simone disse reconhecer nele o “compromisso com a democracia e a Constituição”.
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No dia 05 de outubro, Simone Tebet convocou uma entrevista coletiva para anunciar o apoio para o candidato Lula em um hotel de São Paulo. No 1º turno, ela recebeu quase 5 milhões de votos, que representaram 4,16% dos votos válidos.
A senadora destacou que escolheu o petista por entender que essa escolha é para promover “um Brasil inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável. Um Brasil com reformas estruturantes, que respeite a livre inciativa, o agronegócio e o meio ambiente, com comida mais barata, emprego e renda".
"Depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente", ressaltou Tebet em referência ao Bolsonaro.
"Até 30 de outubro, eu estarei na rua, vigilante. Meu grito será pela defesa da democracia e da justiça social. Minhas preces, por uma campanha de paz", afirmou.
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