Substância usada em adoçantes pode ser cancerígena. Veja os limites de uso

Órgãos ligados à OMS alertam que o aspartame, usado em adoçantes, é possivelmente cancerígeno, mas, há um limite seguro para consumo diário. Saiba mais sobre a posição da Anvisa!

Victor Meira   Publicado em 14/07/2023, às 14h43

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Recentemente, órgãos vinculados à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) emitiram um comunicado conjunto revelando que o aspartame, um dos adoçantes artificiais mais populares do mundo, é classificado como "possivelmente cancerígeno". 

Apesar dessa informação, os órgão informaram que existe um limite seguro para o consumo diário.

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De acordo com a OMS, é considerado seguro consumir até 40 mg/kg do peso corporal de aspartame por dia. Para exemplificar, um adulto com peso de 70 kg precisaria ingerir de 9 a 14 latas de refrigerante diet contendo entre 200 e 300 mg de aspartame cada para ultrapassar esse limite.

Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, ressaltou a importância de investigar mais a fundo os efeitos potenciais descritos, por meio de estudos mais aprofundados. No entanto, destacou que a segurança não é uma "grande preocupação" considerando as doses geralmente utilizadas.

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Posição da Anvisa no Brasil

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado informando que o uso de edulcorantes, incluindo o aspartame, deve ser autorizado pelo órgão. A Anvisa realiza avaliações de segurança, seguindo as diretrizes da FAO e da OMS, inclusive estabelecendo limites máximos.

A agência destacou que não há alteração no perfil de segurança para o consumo do aspartame, ratificando a posição da OMS. Além disso, a Anvisa está discutindo medidas para aprimorar as regras de declaração de edulcorantes e outros aditivos alimentares na lista de ingredientes, visando facilitar a identificação desses componentes pelos consumidores.

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