Em reunião com o membros da equipe de transição do governo, a Aneel divulgou nesta quarta-feira (23) que a tarifa de energia elétrica deve subir 5,6%
Jean Albuquerque Publicado em 24/11/2022, às 11h27
Os brasileiros irão sentir no bolso o aumento da tarifa de energia elétrica em 2023, essa é a estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que prevê crescimento de 5,6% no ano que vem. Esse número foi divulgado nesta quarta-feira (23) durante reunião com membros da equipe de transição de governo.
De acordo com relatório publicado nas páginas oficiais da agência, o aumento médio da tarifa de energia deve ser de 5,6%, mas pode chegar a ser influenciado pelas distribuidoras de energia, além de dependerem de alguns fatores e podem ser alteradas até que seja feita a homologação.
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A Aneel projeta que em 2023, sete distribuidoras irão sofrer reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.
No encontro da agência com o grupo de Minas e Energia, também foram abordados alguns outros temas, como a abertura do mercado livre, evolução das tarifas, qualidade do serviço, tarifa social de energia, satisfação do usuário e qualidade do serviço.
Sobre o assunto, a Aneel afirmou que “apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”.
A bandeira verde passou a valer para todas as contas a partir de 16 de abril e durou por vários meses deste ano. As cores das bandeiras tarifárias indicam que o consumidor pagará mais ou menos pela energia. Por exemplo, as cores verde, amarela ou vermelha, nos patamares 1 e 2, apontam se o preço da conta de luz será alto ou baixo de acordo com as condições de geração.
À época, ao anunciar a medida, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no Twitter que “com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”. Além de afirmar que para a garantia no fornecimento de energia em 2021 foram tomadas medidas excepcionais, por conta da pior seca registrada nos últimos 91 anos.
* Com informações da Agência Brasil
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