Além da falta de dinheiro, o IBGE aponta que a pandemia prejudicou fortemente as viagens no Brasil. Confira as informações sobre viagens no Brasil!
Victor Meira | victor@jcconcursos.com.br Publicado em 06/07/2022, às 12h15
Viajar é sempre uma alternativa para recarregar as baterias após semanas de trabalho e estudo. Entretanto, essa realidade está sendo cada vez mais rara para os brasileiros, conforme indicam os dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Turismo 2020-2021, divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2019, 20,9 milhões de brasileiros viajaram; em 2020, elas caíram para 13,6 milhões; e no ano passado, as viagens caíram mais ainda para 12,3 milhões. Com isso, em dois anos, o número de viagens caiu 41%.
Segundo o IBGE, ainda que o turismo tenha sido afetado pela pandemia de covid-19 por causa do isolamento social, o principal motivo para o brasileiro não viajar foi a falta de dinheiro.
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Em segundo lugar, foi a própria pandemia que provocou a forte queda nas viagens devido a impossibilidade de pegar voos, o medo de contrair a doença ou mesmo por ter sido infectado pelo novo coronavírus.
Cerca de um terço (33,1%) das casas com renda per capita de quatro ou mais salários mínimos, algum morador viajou em 2021. Em contrapartida, em somente 7,7% dos domicílios com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, algum morador viajou no ano passado.
Nos domicílios com renda per capita abaixo de meio salário mínimo, 35,1% das viagens pessoais foram para tratamento de saúde e apenas 14,3% para lazer. Já nos domicílios com renda per capita de quatro ou mais salários mínimos, 57,5% das viagens foram para lazer e apenas 4,4% para tratamento de saúde.
Entre os motivos de lazer, em 2020, 55,6% das viagens foram em busca de turismo de sol e praia. Em 2021, esse percentual foi de 48,7%. Viagens de natureza, ecoturismo ou aventura responderam por 20,5% em 2020 e 25,6% em 2021.
De acordo com o IBGE, 57,2% das viagens do ano passado foram em carro particular ou de empresas, 12,5% em ônibus de linha e 10,2% de avião.
Já a hospedagem foi realizada na grande maioria na casa de amigos ou parentes, representando 42,9%. Em segundo lugar, ficaram as opções de hotel, resort ou flat com 14,7%.
*com informações da Agência Brasil
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