Autorização para concurso sairá em breve

O pedido de concurso é para os cargos de Auditor Fiscal e Analista Tributário.

Redação   Publicado em 22/12/2008, às 13h50

Um dos concursos mais esperados para 2009 pode receber, em breve, a autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para ser realizado. O pedido de concurso feito pela Receita Federal em março deste ano para os cargos de Auditor Fiscal e Analista Tributário (antigo Técnico) está tramitando e já passou pela análise de diversos setores do MPOG, inclusive pelas Secretarias Executiva e de Gestão e pelo Gabinete do Ministro. A expectativa é de que, com a aprovação do orçamento federal para 2009, o Ministério publique a autorização de acordo com a verba que será destinada à contratação de pessoal.

O último concurso para esses dois cargos foi realizado em 2005 pela Escola de Administração Fazendária (Esaf). Na ocasião, foram oferecidas mil vagas para Auditor Fiscal – sendo 900 para a área Tributária e Aduaneira e 100 para Tecnologia da Informação – e 1.820 para Analista Tributário – 1.640 para a área Tributária e Aduaneira e 100 para Tecnologia da Informação. Para concorrer às vagas era necessário ter, entre outros requisitos, nível superior.

Os salários oferecidos foram de R$ 7.531,13 para Auditor e R$ 3.937,81 para Analista e as inscrições, R$ 100 e R$ 80, respectivamente.

Avaliação

Para os interessados em uma das duas carreiras, o ideal é que comecem os estudos o quanto antes, já que os conteúdos programáticos costumam ser bastante extensos. No concurso anterior, a primeira etapa ao cargo de Auditor Fiscal constou de provas objetivas de Conhecimentos Gerais, Específicos e Especializados, enquanto que ao cargo de Analista-Tributário as provas abordaram Conhecimentos Gerais e Específicos apenas. As disciplinas cobradas foram as seguintes:

Auditor Fiscal – área Tributária e Aduaneira: Conhecimentos Gerais – Língua Portuguesa, Inglês ou Francês ou Espanhol, Matemática Financeira e Estatística Básica e Informática; Conhecimentos Específicos – Direito Constitucional, Direito Administrativo e Contabilidade Geral; Conhecimentos Especializados – Direito Tributário, Direito Previdenciário, Direito Internacional Público e Comércio Internacional e Economia e Finanças Públicas.

Auditor Fiscal – área Tecnologia da Informação: Conhecimentos Gerais – Língua Portuguesa, Inglês ou Francês ou Espanhol, matemática Financeira e Estatística Básica e Economia e Finanças Públicas; Conhecimentos Específicos – Direito Tributário, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Direito Previdenciário; Conhecimentos Especializados – Gestão de Sistemas e Gestão de Tecnologia.

Analista-Tributário – área Tributária e Aduaneira: Conhecimentos Gerais – Língua Portuguesa, Inglês ou Espanhol e Informática; Conhecimentos Específicos – Contabilidade Geral, Direito Tributário e Comércio Internacional, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Direito Previdenciário.

Analista-Tributário – área Tecnologia da Informação: Conhecimentos Gerais – Língua Portuguesa, Inglês ou Espanhol e Matemática Financeira e Estatística Básica;  Conhecimentos Específicos – Direito Tributário, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Previdenciário, Gestão de Sistemas e Gestão de Tecnologia.

Além da etapa de provas objetivas, com caráter seletivo, eliminatório e classificatório, a seleção dos candidatos constou, ainda, de uma segunda fase, composta da sindicância de vida pregressa e programa de formação.

Juliana Pronunciati/SP

Sobre Receita Federal

A Secretaria da Receita Federal do Brasil é um órgão específico, singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, exercendo funções essenciais para que o Estado possa cumprir seus objetivos. É responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários, e aqueles incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. A Receita Federal também subsidia o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, previne e combate a sonegação fiscal, o contrabando, o descaminho, a pirataria, a fraude comercial, o tráfico de drogas e de animais em extinção e outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional.

Até 1 de janeiro de 2019 era subordinado ao Ministério da Fazenda, e a partir daí passou a ser subordinado ao novo Ministério da Economia do Governo Jair Bolsonaro.