Sindicato cobra reestruturação da carreira

Foi enviada, recentemente, ao Ministério do Planejamento, uma solicitação que cria três mil novas vagas para o órgão. As chances deverão ser preenchidas por meio de concurso. Recentemente, a assessoria de imprensa da PF afirmou que a autorização pa

Redação   Publicado em 15/04/2010, às 15h47

O Sindicato Nacional dos Servidores  do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SinpecPF) cobra a reestruturação da carreira e salários da área administrativa. Os servidores da categoria paralizaram hoje, dia 15, suas atividades em todo o território nacional. 

Foi enviada, recentemente,  ao Ministério do Planejamento, uma solicitação que cria três mil novas vagas para o órgão. As chances deverão ser  preenchidas por meio de concurso. Recentemente, a assessoria de imprensa da PF afirmou que a autorização para os novos cargos só ocorrerá após a reestruturação, que visa aumentar as remunerações dos servidores.  

Em 2004, a Polícia Federal abriu concurso para a área administrativa, mas a seleção não foi suficiente para cobrir a necessidade de pessoal do órgão. Havia 2.317 vagas, distribuídas da seguinte forma: delegado (422), perito criminal (394), agente (1.020) e escrivão (491). Entretanto, segundo nota divulgada pelo Sindicato, os baixos salários oferecidos pelo concurso não conseguiram manter os aprovados nos quadros da PF. O órgão contabiliza que 40% dos convocados já deixaram a corporação.

Os candidatos passaram por provas de conhecimentos básicos e específicos, redação, avaliação psicológica, prova de capacidade física, investigação social e exames médicos. Os candidatos à função de escrivão tiveram, ainda, que realizar uma prova prática de digitação.

Samantha Cerquetani/SP

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SEFAZ/SP: comissão de concurso é definida

Sobre PF - Polícia Federal

A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.