Os salários iniciais previstos são de R$ 2,2 mil, já com auxílios e gratificações. Concurso será destinado aos homens e mulheres
Redação Publicado em 14/02/2012, às 15h14
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo aguarda autorização do governo paulista para promover um novo concurso público, com o objetivo de preencher 1.900 vagas de soldado da Polícia Militar (PM).
A informação foi confirmada pela divisão de seleção e alistamento da corporação, que estima o lançamento do edital para até o mês de março.
Atualmente, os soldados recém-incorporados, de 2ª classe, recebem salários de R$ 2.234,72, de acordo com a tabela fornecida pela corporação. A remuneração incorpora o auxílio-alimentação, o adicional de insalubridade e todos os valores referentes ao regime especial de trabalho policial, com gratificações e atribuições específicas a este tipo de atividade.
O aprovado terá o direito de receber a partir do momento em que tomar posse, enquanto cursa na Escola de Soldados.
Ao terminarem o curso de formação, os soldados ingressam no estágio probatório. Após esta fase, passam à 1ª classe com remuneração de R$ 2.451,40. Os valores sobem gradativamente, podendo chegar a R$ 3.087 após 20 anos de carreira, de acordo com os valores atuais.
Edital
A solicitação para o concurso já está aprovada pela SSP e aguarda sob análise da Secretaria de Estado da Casa Civil. Uma vez aprovado, o projeto passará pelas secretarias do Planejamento e da Fazenda, retornando então à Casa Civil para que seja sancionado.
Nas últimas seleções promovidas, a corporação exigia que o candidato tivesse o nível médio concluído, entre 18 e 30 anos de idade, além de, no mínimo, 1,65m (homens) e 1,60m (mulheres). Também era necessário ter bons antecedentes criminais e carteira de habilitação entre as categorias “B” e “E”.
Desta vez, os requisitos deverão ser mantidos. Mas de acordo com a PM, o próximo concurso – diferentemente de todos os promovidos até então – aprovará homens e mulheres indiscriminadamente.
Isso porque o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou, no mês de junho do ano passado, uma nova lei que elimina a separação das vagas entre masculinas e femininas. Desta forma, todos os que se inscreverem na seleção disputarão igualmente por todas as 1.900 vagas oferecidas.
George Corrêa
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