Os concursos oferecerão um total de 1.352 oportunidades para cinco funções. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) ainda precisa avaliar os pedidos
Redação Publicado em 19/01/2011, às 13h46
Os pedidos de abertura de concursos na Polícia Federal, para preencher 1.352 chances, ainda não foram analisados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), mas de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, órgão ao qual a PF é vinculada, a expectativa é de que os editais sejam publicados até o final deste semestre. O nome da empresa responsável por organizar as seleções não está definido, pois a escolha depende do aval da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para a abertura dos postos.
As oportunidades contemplarão cinco funções. Haverá chances para agente de polícia (396), escrivão (362), agente administrativo (328), delegado (150) e papiloscopista (116).
Candidatos com o nível médio completo poderão disputar as ofertas de agente administrativo, cujo salário especificado na tabela de remuneração dos servidores federais de 2010 corresponde a R$ 2.988,44 – somadas as gratificações.
O cargo de delegado exigirá o nível superior completo em direito para um vencimento previsto de R$ 13.368,68. Já os demais postos terão como requisito a conclusão do nível superior em qualquer área do conhecimento; nestes casos, o salário previsto é de R$ 7.514,33.
No fim no ano passado, a assessoria de imprensa da Polícia Federal revelou ao JC&E que a intenção do órgão é lançar, primeiramente, o processo seletivo para agente administrativo. Os profissionais que desejam exercer a carreira não precisarão frequentar curso de formação, o que agilizará a posse dos aprovados. Em seguida, a PF deverá promover os concursos para delegado, escrivão, agente de polícia e papiloscopista, dando prioridade às seleções referentes aos dois últimos cargos.
Em 2009, a Polícia Federal abriu dois processos seletivos que ofereceram um total de 600 vagas: 400 de escrivão e 200 de agente de polícia. As chances destinavam-se a candidatos com o nível superior completo em qualquer área e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria no mínimo B.
Os concursos ficaram sob a responsabilidade do Cespe/UnB e as taxas de inscrição custaram R$ 110. Os concorrentes realizaram avaliações objetiva e discursiva; testes físico, médico e psicológico; curso de formação; e investigação social. No exame objetivo aplicado para a função de agente de polícia, os participantes responderam questões sobre administração, atualidades, contabilidade geral, direito (penal, processual penal, administrativo e constitucional), informática, legislação especial, microeconomia, português e raciocínio lógico.
Flávio Fernandes/SP
Veja também:
SEE/SP: edital com 1.203 postos está em fase de produção
Polícia Civil/SP: secretário quer criar 777 vagas de escrivão
A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.