Órgão solicita 480 vagas ao Planejamento

A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) confirmou que o órgão solicitou ao Ministério do Planejamento uma autorização para realizar concursos. No total, serão 480 vagas.

Redação   Publicado em 02/07/2010, às 14h31

A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) confirmou que o órgão solicitou ao Ministério do Planejamento uma autorização para realizar concursos. No total, serão 480 vagas. Destas chances, haverá cem ofertas para papiloscopista (nível superior) e 380 de agente administrativo (nível médio). Segundo a tabela de remuneração de servidores públicos federais, os vencimentos iniciais ao cargo de papiloscopista da polícia federal são de R$ 7.514, 33 e os agentes administrativos contarão com salários de R$ 2.889, 97.

De acordo com uma nota divulgada no site da PF, os papiloscopistas devem possuir graduação em qualquer área. Os servidores são responsáveis por executar, orientar, supervisionar e fiscalizar os trabalhos papiloscópicos de coleta, análise, classificação, subclassificação, pesquisa, arquivamento e perícias, bem como assistir à autoridade policial e desenvolver estudos na área de papiloscopia. 

Recentemente, a PF também pediu ao Planejamento autorização para realizar concursos destinados à área administrativa. Ainda segundo a assessoria de imprensa do órgão, espera-se a abertura de pelo menos três mil vagas. A solicitação ainda não foi realizada porque o órgão aguarda a aprovação do plano de carreira e salários, que visa aumentar as remunerações dos servidores. 

Concursos anteriores – A PF abriu seleção em 2009 para os cargos de agente de polícia e escrivão. Ao todo, foram 600 chances, sendo 200 para agente e 400 destinadas a escrivão. Os salários oferecidos eram de R$ 7.500, para ambos os cargos. Para participar, os candidatos precisavam possuir nível superior em qualquer área e carteira de habilitação. O Cespe/UnB foi o organizador do processo seletivo e as inscrições custaram R$ 110. Os candidatos passaram por provas objetivas, discursiva, avaliação psicológica, exame médico e de aptidão física. Além disso, realizaram um curso de formação.

Em 2004, a Polícia Federal abriu concurso para a área administrativa, mas a seleção não foi suficiente para cobrir a necessidade de pessoal do órgão. Segundo nota divulgada pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF (SinpecPF), os baixos salários oferecidos pelo concurso não conseguiram manter os aprovados nos quadros da PF. O sindicato contabiliza que 40% dos convocados já deixaram a corporação.

Os candidatos passaram por provas de conhecimentos básicos e específicos, redação, avaliação psicológica, prova de capacidade física, investigação social e exames médicos. Os candidatos à função de escrivão tiveram, ainda, que realizar uma prova prática de digitação.

Samantha Cerquetani/SP

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Sobre PF - Polícia Federal

A Polícia Federal tem origem em 10 de maio de 1808, quando a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil foi criada, por D. João VI. O órgão tinha as mesmas atribuições que tinha em Portugal. Com o decreto 6.378, de 28 de março de 1944, a antiga Polícia Civil do Distrito Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, no governo de Getúlio Vargas, foi transformada em Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), subordinado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores. Posteriormente, em 13 de junho de 1946, com o decreto-lei 9.353, foi atribuída competência ao DFSP, em todo território nacional, para serviços de polícia marítima, área de fronteiras e apurações de diversas infrações penais.