O órgão irá preencher cerca de 150 oportunidades. A previsão inicial era de que seriam abertas 167 vagas de técnico e 12 de analista
Redação Publicado em 12/01/2011, às 15h46
No mês passado, o JC&E informou que a São Paulo Previdência (SPPrev) definiu a comissão responsável por organizar o concurso que previa 179 chances. O Diário Oficial do Estado publicou a portaria que especifica os nomes dos servidores em 9 de dezembro, apenas dois dias após a seleção ser autorizada pelo então governador Alberto Goldman. O curto espaço de tempo entre a autorização e o anúncio da comissão indicava que a autarquia, vinculada à Secretaria da Fazenda (Sefaz), tinha pressa em lançar o processo seletivo. E a expectativa foi confirmada pela assessoria de imprensa do órgão, que revelou o prazo para a divulgação do edital: até o início do mês de fevereiro. Mas o documento apresentará algumas mudanças em relação ao que constava no despacho do governador.
As vagas previstas inicialmente contemplariam 167 postos de técnico em gestão previdenciária e 12 de analista em gestão previdenciária, mas, de acordo com a assessoria, o primeiro edital trará cerca de 150 ofertas somente para o cargo de técnico, que exigirá o nível médio/técnico. As oportunidades de analista, para profissionais com o nível superior, serão disponibilizadas em um segundo concurso, ainda sem previsão de lançamento. A SPPrev não informou o nome da empresa que organizará as seleções, mas o anúncio deverá ser feito em breve.
Último processo seletivo – A autarquia realizou, em 2009, um concurso para preencher 325 chances. A maioria das vagas (250) destinava-se à função de técnico, carreira que exigiu o nível médio/técnico para um salário inicial de R$ 1,4 mil. Os candidatos puderam concorrer a ofertas em várias cidades do Estado. Em São Paulo havia 220 oportunidades, enquanto as demais estavam distribuídas em municípios como Araçatuba, Araraquara, Campinas, Bauru, Santos e Taubaté.
Os outros 75 postos eram para analista, todos disponíveis na capital paulista. O cargo teve como requisito o nível superior em qualquer área do conhecimento e a remuneração inicial correspondia a R$ 3,8 mil.
A Fundação Vunesp organizou a seleção e os participantes pagaram taxas de inscrição nos valores de R$ 38 (técnico) e R$ 60 (analista). Segundo a organizadora, foram registradas 74.496 inscrições no total, sendo 66.469 para técnico.
Na ocasião, todos os concorrentes realizaram a etapa de exame objetivo. A avaliação de títulos e o curso de formação aconteceram somente para os candidatos a analista.
A prova referente à função de técnico continha perguntas sobre português, matemática e noções de informática. Já o teste para analista trazia questões de português e conhecimentos específicos.
De acordo com a lei complementar nº 1058, de 16 de setembro de 2008, que institui o plano de carreiras, de empregos públicos e sistema retribuitório para os empregados do órgão, os exames objetivos e o curso de formação têm caráter eliminatório, enquanto a fase de avaliação de títulos é classificatória. A lei especifica que a duração máxima do curso (para analista) é de seis meses e, durante este período, o servidor recebe bolsa de estudo mensal que corresponde a 75% do valor do vencimento referente à classe I, grau A, do cargo. Ainda segundo a lei, os contratados cumprem uma jornada de 40 horas semanais, em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e recebem benefícios como ajuda de custo e gratificação.
Sobre o órgão – A autarquia tem a responsabilidade de administrar a folha de pagamento de pensões e aposentadorias dos órgãos da administração direta e indireta do Estado de São Paulo. Também cabe a ela administrar as pensões e aposentadorias dos profissionais da Assembleia Legislativa (Alesp), do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SP), do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e das universidades estaduais.
Flávio Fernandes/SP
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