O projeto de lei que cria 6.804 cargos efetivos para o Ministério Público da União (MPU) já está sendo analisado pelo Senado. Se o documento não for vetado, deverá ser sancionado pelo presidente Lula em breve.
Redação Publicado em 10/06/2010, às 15h34
O projeto de lei que cria 6.804 cargos efetivos para o Ministério Público da União (MPU) já está sendo analisado pelo Senado. Se o documento não for vetado, deverá ser sancionado pelo presidente Lula em breve. Estão previstas 3.749 vagas efetivas para analista (nível superior) e 3.055 para técnico (nível médio). Além disso, foram solicitadas 3.675 funções comissionadas (cargos que não precisam de concurso). As vagas deverão ser preenchidas por meio de concursos.
Segundo o PL,a criação dos cargos ocorrerá devido à crescente demanda por prestação jurisdicional ao longo dos anos. Sendo assim, torna-se urgente a necessidade de ampliação do seu quadro de servidores. O MPU conta, atualmente, com dois analistas e três técnicos por membro. Se o projeto for aprovado, a estrutura será de três analistas e cinco técnicos para cada membro.
Vagas – As chances serão distribuídas da seguinte forma: Ministério Público Federal – 1.694 vagas para analista, 620 de técnicos e 1.531 funções comissionadas; Ministério Público do Trabalho – 1.540 analistas, 1.540 técnicos e 1.037 funções comissionadas; Ministério Público Militar – 83 analistas, 31 técnicos e 359 funções comissionadas; Ministério Público do DF e territórios – 432 analistas, 864 técnicos e 728 funções comissionadas.
Outras chances – Recentemente, o órgão definiu o Cespe/UnB como organizador de seu concurso. De acordo com o documento, haverá oportunidades para os cargos de técnico (nível médio) e analista (nível superior). Ainda não foi divulgado o número de vagas, mas as chances deverão preencher o déficit de pessoal na área de apoio administrativo.
Samantha Cerquetani/SP
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