Nova universidade prevê criação de 358 cargos

Vagas previstas são para professor, técnico de nível médio e técnico de nível superior.

Redação   Publicado em 15/01/2010, às 15h13

Tramita na Câmara Federal o projeto de lei nº 3891/08, de autoria do poder executivo e que estabelece a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Em dezembro de 2009, a Comissão de Finanças e Tributação da casa aprovou o projeto e, agora, o texto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para atuação na futura instituição educacional, o documento prevê a implementação de 358 cargos, os quais deverão ser preenchidos através de concurso, além de 37 postos de direção e 130 funções gratificadas.

Dos 358 cargos previstos, 150 serão para professor da carreira de magistério superior. Haverá também 139 vagas para técnico-administrativo de nível médio, divididas entre as atividades de assistente em administração (100), técnico em contabilidade (4), técnico de laboratório (30), técnico de tecnologia da informação (2), técnico em segurança do trabalho (1) e tradutor e intérprete de linguagem de sinais (2).

O projeto prevê ainda 69 novos postos de trabalho para técnico-administrativo – nível superior. Estes cargos estarão distribuídos entre as carreiras de administrador (9), analista de tecnologia da informação (4), arquiteto (2), arquivista (2), assistente social (2), auditor (1), bibliotecário (4), biólogo (2), biomédico (2), contador (4), economista (2), engenheiro (4), engenheiro de segurança do trabalho (1), jornalista (4), médico (2), nutricionista (2), pedagogo (2), psicólogo (2), relações públicas (3), secretário executivo (9), técnico em assuntos educacionais (2) e tradutor e intérprete (4). 

A universidade – De acordo com o projeto de lei, a nova universidade terá como objetivo fortalecer a cooperação internacional entre professores e alunos de todos os países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), especialmente as nações africanas. Além do Brasil, a CPLP é composta por Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. A instituição também trabalhará para o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional.

A universidade terá sua sede em Redenção (CE), primeira cidade do Brasil a libertar todos os escravos, em 1883. Ao todo, serão instalados quatro centros educacionais e abertos 11 cursos nas áreas de ciências agrárias, saúde, gestão e licenciaturas.

A meta da instituição, segundo o projeto de lei, é contar com cinco mil estudantes nos cursos de graduação, mestrado e doutorado, vindos de todos os países da CPLP.

Talita Fusco/SP

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